
Luiz Césio Caetano, 1º vice-presidente da Firjan, fez a abertura do Fórum ESG - Novas TendênciasFoto: Vinicius Magalhães
Os valores ESG (ambiental, social e governança) já foram percebidos pelas empresas não apenas como um diferencial competitivo, mas uma condição para a sobrevivência no atual cenário de negócios, afirmou Luiz Césio Caetano, 1º vice-presidente da Firjan, na abertura do Fórum ESG Novas Tendências, nesta quinta-feira (1/6), no Centro de Convenções da federação. Segundo ele, o Fórum tratou do momento presente da sociedade e da indústria, por analisar diferentes aspectos das ações ESG já executadas por empresas. “O futuro do trabalho depende da inovação, de tecnologias e da sustentabilidade; hoje assistimos a uma revolução provocada por um novo modelo de consumo”, disse Caetano.
Fernanda Candeias, presidente do Conselho de Responsabilidade Social da Firjan, enfatizou o comprometimento da federação em estimular as práticas ESG entre seus associados. “O Fórum é uma oportunidade ímpar de dialogarmos sobre esses conceitos que, absorvidos pelo setor empresarial, assinalam o engajamento de uma sociedade comprometida com uma atuação responsável, sustentável, que vai se refletir no consumidor”, comentou.
Já Isaac Plachta, presidente do Conselho Empresarial de Meio Ambiente, lembrou que a federação lançou, em 2021, a primeira publicação brasileira para orientar a indústria brasileira sobre as práticas ESG. “Vimos a necessidade de compartilhar esses conceitos na publicação Critérios e métricas ESG para a indústria e em outras ações, como a Jornada ESG para pequenas e médias empresas, da Firjan IEL, trazendo uma abordagem disruptiva e assertiva para a construção de um mundo melhor”, afirmou.
Ao apresentar os participantes dos painéis da manhã, Bruno Barata, CEO do Instituto New Law, disse que as práticas ESG comprovam a resiliência das corporações que as empregam: “As empresas compromissadas com ESG quebram paradigmas ao lutarem pela proteção ao meio ambiente e combate às desigualdades sociais”, disse.
Entre os temas abordados nos painéis estavam estratégias das empresas para promover mudanças positivas na sociedade, a incorporação da sustentabilidade nos processos produtivos industriais, os modelos de parceria em governança, o alinhamento das corporações à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) e o papel das novas tecnologias no aprimoramento da gestão ESG.
Participaram do Fórum Carlo Pereira, CEO da Rede Brasil do Pacto Global da ONU; William Jannace, professor de ESG na Eisenhower School for National Security and Resource Strategy (EUA); Gisela Gadelha, diretora de Compliance e Jurídico da Firjan, além de representantes de empresas como a LexisNexis, Ternium, Enel, Cyrela, L’Oreal e Suzano.