A Firjan SENAI SESI e o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) assinaram, nesta terça-feira, 11/04, termo de cooperação técnica em saúde, que visa oferecer soluções práticas para a indústria e estimular a competitividade através de ações de inovação, ensino, pesquisa, prototipagem, capacitação, inovação aberta e cocriação para o setor produtivo. Alexandre dos Reis, diretor-executivo da Firjan SENAI SESI, enfatizou a importância da “reindustrialização do sistema de saúde dentro do Rio de Janeiro” e a oportunidade ímpar de juntar a pesquisa científica com aplicabilidade na indústria.

“O estreitamento desses laços entre a pesquisa e o dia a dia das empresas levará nossas indústrias a fazer diferença, assim que for definida uma agenda positiva, indicando em quais temáticas podemos avançar”, comentou Reis.

A assinatura do termo aconteceu durante o evento INI de Portas Abertas, com palestras e visitas ao campus da Fiocruz, em Manguinhos. Valdiléa Veloso, diretora do INI/Fiocruz, destacou que o acordo é uma evolução das atividades da instituição, que tem uma sólida trajetória de pesquisas e publicações científicas. “O INI faz uma pesquisa essencialmente clínica, aplicada, mas buscamos o que pode transformar a vida de nossos pacientes. Hoje, o INI está em franco crescimento no seu processo de inovação, e o acordo vai contribuir para essa inovação se transformar em produto que beneficie a nossa população”, explicou Valdiléa.

Para Carlos Magno, gerente-geral de Relacionamento de Negócios da Firjan, lembrou outras parcerias da federação com a Fiocruz, em ações focadas em determinados produtos, como vacinação contra a Covid-19 “Desta vez, é um processo que fortalece sinergias e permite diferentes ações de áreas técnicas e também do serviço de Saúde da Firjan SESI”, comentou Magno.

A cooperação terá vigência inicial de dois anos e prevê a criação imediata de um grupo de trabalho para definir um plano de atuação. Segundo Luisa Parente, coordenadora de Design de Produtos de Saúde da Firjan SESI, o documento estabelece uma parceria público privada de amplo espectro. Envolverá desenvolvimento de projetos, com troca de conhecimentos em processos com inovação, tecnologia, ensino, capacitação, pesquisa e prototipagem, com vistas ao bem-estar do trabalhador em larga escala. Entre as oportunidades estão a realização de fóruns e debates de tendências, capacitações, aplicação em editais e demais ações conjuntas, aproveitando as expertises de cada instituição em prol da produtividade da indústria. “Este pode ser o início de um ciclo virtuoso de ações que venham a se tornar boas práticas em saúde para benefício do trabalhador da indústria”, disse Luisa.