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Firjan / Competitividade

Firjan manifesta preocupação com implementação de tarifaço dos EUA contra o Brasil

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Publicado em 30/07/2025 18:22  -  Atualizado em  30/07/2025 18:31

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) reitera sua grave preocupação com a implementação das tarifas estadunidenses sobre as exportações brasileiras. Considerando o anúncio da ordem executiva desta quarta, dia 30/7, pelo governo dos EUA, será aplicada tarifa transversal de 50% para as importações originadas no Brasil, a partir do dia 06 de agosto de 2025, salvo exceções listadas no documento.

Estas medidas não alteram as tarifas de importação de 50% sobre os produtos de aço e de alumínio anteriormente anunciadas. Estes permanecem como ponto de grande preocupação a ser mantido na agenda de negociações.

As tarifas anunciadas em 30/7 impactam diretamente a pauta exportadora do estado do Rio de Janeiro, salvo produtos presentes em listas de exceção, como óleos brutos de petróleo. A indústria de Petróleo e Gás compõe aproximadamente 60% das exportações fluminenses para os EUA, sendo o principal item na pauta exportadora e representando 40 mil empregos diretos no estado.

Segundo a Firjan, em 2024, 48 municípios do estado exportaram para o mercado estadunidense e poderão ser impactados pelo tarifaço. Ainda segundo a Federação, em consulta com a base empresarial, cerca de 60% dos respondentes esperam impactos das medidas em seus negócios no curto prazo, principalmente na queda de receitas, no aumento de custos operacionais e na redução das exportações.

Importante ressaltar também a preocupação do setor industrial com o impacto nos níveis de emprego nos setores afetados. 42% dos empresários entrevistados manifestaram que temem a possibilidade de redução de postos de trabalho.

Em contraste com as medidas aplicadas, Brasil e os EUA mantêm um longo histórico de relações voltadas para a promoção dos negócios. Os EUA são o principal investidor externo direto no mercado brasileiro e o segundo maior parceiro comercial do Brasil, registrando superávit de US$ 7 bilhões em relação ao Brasil em 2024.

Nesse contexto, a Firjan defende a urgência da intensificação da atuação diplomática e paradiplomática em diversos níveis para construção de uma solução negociada e célere para mitigação dos impactos econômicos e sociais das novas tarifas anunciadas

 
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