A Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas) disponibilizou, no fim de novembro, a versão completa do formulário online do Plano de Metas e Investimentos sobre logística reversa de embalagens, previsto na Lei Estadual nº 8151/2018. Para subsidiar o preenchimento, a Firjan disponibilizará um guia com orientações, exclusivamente aos associados, até o final desta semana, via e-mail. Desde o primeiro semestre, a federação vem atuando na defesa de interesses dos associados e conquistou a manutenção da meta de 22%, em equilíbrio com a determinada em nível nacional, o aceite dos créditos de logística reversa como comprovação do cumprimento da Lei e o adiamento da entrega do primeiro Ato Declaratório de Embalagens para até 31 de março de 2020. Esse documento deve trazer o que cada empresa fez no ano base 2019 pela logística reversa de embalagens.
Sindicatos, grupos setoriais e associados à Firjan CIRJ poderão contar com o suporte da federação. De acordo com Carolina Zoccoli, especialista em Meio Ambiente da Firjan, a federação continua dialogando com o órgão ambiental para garantir a competitividade das empresas fluminenses. “A logística reversa de embalagens é uma obrigação prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos. A Firjan assumiu essa interlocução para garantir que o cumprimento da lei seja viável para as empresas fabricantes de embalagens e de produtos embalados e que as exigências do nosso estado não coloquem em desigualdade a indústria fluminense”, relata.
Motivado pelos ganhos ambientais, Luiz Cesio Caetano Alves, presidente do Sindicato da Indústria de Refinação e Moagem de Sal do Estado do Rio de Janeiro (Sindisal), conta que tem expectativa de que a indústria, em geral, desenvolva novas ações para atendimento à norma, que determina, ao setor empresarial, a coleta e a restituição das embalagens para reaproveitamento ou destinação final adequada. Porém, ressalta, é necessário que se mantenha o canal aberto com a Seas. “É meritório o motivo dessa logística, voltada ao meio ambiente, e o diálogo tem sido bom. Há pontos a serem revistos, mas a ideia da compra de certificados de logística reversa de recicladores, para comprovar que a indústria está cumprindo a meta de reciclagem estabelecida, em vez de cada empresa ter que cumprir todo o ciclo sozinha, facilita o lado empresarial”, opina.