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FIRJAN lança Movimento Nacional Contra o Roubo de Cargas, com apoio de mais de 80 instituições

Riley Rodrigues, gerente de Estudos de Infraestrutura da FIRJAN, destacou que o roubo de cargas causou prejuízos da ordem de R$ 6,1 bilhões nos últimos seis anos

Riley Rodrigues, gerente de Estudos de Infraestrutura da FIRJAN, destacou que o roubo de cargas causou prejuízos da ordem de R$ 6,1 bilhões nos últimos seis anosFoto: Vinicius Magalhães

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Publicado em 16/03/2017 14:08  -  Atualizado em  02/10/2017 14:51

Mais de 80 entidades de classe e empresariais de todo o país assinaram a “Carta do Rio de Janeiro”, documento que marca o lançamento do Movimento Nacional Contra o Roubo de Cargas, liderado pelo Sistema FIRJAN. A iniciativa, apresentada pelo presidente da Federação, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, propõe ações coordenadas entre os três níveis de governo e setores-chave da sociedade, para combater o crime que causou prejuízos da ordem de R$ 6,1 bilhões nos últimos seis anos.

“A escalada do roubo de cargas chegou a um nível insustentável e cifras vergonhosas. Com o aumento dos custos de frete, quem paga a conta não são apenas as empresas, mas também o consumidor. Além disso, o orçamento público é prejudicado com a menor arrecadação de impostos. Por isso, lançamos esse movimento nacional com soluções em benefício da sociedade e de quem produz”, afirmou Eduardo Eugenio.

O presidente da FIRJAN ressaltou ainda a importância da aprovação de leis mais rigorosas para combater e inibir o delito no país: “É preciso aumentar as ações de repressão e fiscalização, aparelhando as forças policiais para que tenham plenas condições de trabalharem. No mesmo canal por onde passam drogas e armas transitam as mercadorias roubadas. Por isso a necessidade de atenção da sociedade para essa questão”.

Além dos ajustes na legislação, também são pleitos do Movimento Nacional Contra o Roubo de Cargas o aumento da segurança nas fronteiras, a recomposição dos quadros da polícia e uma atuação direta da polícia federal no combate às quadrilhas que utilizam o roubo de cargas para financiamento do tráfico de drogas e de armas.

No evento foram apresentados os dados do estudo "O impacto econômico do roubo de cargas no Brasil", produzido pela FIRJAN. Segundo o levantamento, o país registrou crescimento de 86% nos registros do crime entre 2011 e 2016, cerca de 87% no Sudeste e 220% no estado do Rio. Esse cenário colocou o Brasil na oitava posição no ranking de países mais perigosos para transporte de cargas no mundo, o que contribui para afastar investimentos.

Carlos Erane de Aguiar, presidente do Conselho Empresarial de Defesa e Segurança da Federação, destacou a importância do Movimento para que o país reaja de forma enérgica contra o roubo de cargas.

“Esse encontro se reveste de vital relevância para a sobrevivência da indústria. Precisamos buscar a mobilização de todos para enfrentar esse problema que agrava nossa economia e retarda a retomada do crescimento. A nossa iniciativa tem o objetivo de unificar as forças da sociedade e melhorar a imagem internacional do Brasil”, observou o empresário, que também preside a Representação Regional FIRJAN/CIRJ na Baixada Fluminense I e a Condor Tecnologias Não Letais.

Apoio nacional

Eduardo Rebuzzi, presidente da Federação do Transporte de Cargas do Estado do Rio de Janeiro (Fetranscarga), ressaltou o impacto do roubo de mercadorias para a competitividade das empresas, que chegam a arcar com seguros custo equivalente a 1% do valor dos produtos.

“As despesas com o gerenciamento de riscos são altas e pode causar o esvaziamento econômico do estado do Rio, porque temos aqui 43% das incidências de roubo nacionais. Essa ação da FIRJAN nos traz esperança de que consigamos virar essa página”, pontuou.

Adilson Pereira de Carvalho, presidente do Comitê Gestor da Política Nacional de Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas, ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, defendeu a necessidade de um trabalho articulado para maior efetividade no combate ao crime: “Temos que entender a realidade de quem está na ponta, ouvindo todos que são afetados por esse problema. Por isso é fundamental a mobilização do setor empresarial, que tem no Comitê uma ferramenta para que essas propostas sejam apresentadas ao governo federal”.

Além das federações de indústria, associações e entidades de diversos segmentos econômicos que integram o Movimento Nacional Contra o Roubo de Cargas, também estiveram presentes no lançamento os deputados estaduais Rafael Picciani (PMDB), Carlos Osório (PSDB) e Marta Rocha (PDT), que preside a Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia.

“A iniciativa da FIRJAN é louvável. Na Comissão, vamos agendar para o início de abril uma audiência pública para discutir o roubo de cargas no estado do Rio, para termos uma agenda de ações contra esse crime”, informou Martha.

O lançamento do Movimento Nacional Contra o Roubo de Cargas e do estudo "O impacto econômico do roubo de cargas no Brasil" aconteceu na reunião do Conselho Empresarial de Defesa e Segurança da FIRJAN, em 16 de março.
 

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