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Firjan participa de debate sobre futuro do Brasil em seminário no BNDES

Julio Talon, presidente do Conselho de Economia da Firjan (ao microfone), ao lado de Leonardo Edde, da RioFilme

Julio Talon, presidente do Conselho de Economia da Firjan (ao microfone), ao lado de Leonardo Edde, da RioFilmeFoto: Vinícius Magalhães

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Publicado em 17/06/2025 14:55  -  Atualizado em  26/06/2025 16:27

Com objetivo de reunir propostas para contribuir e orientar as escolhas do país até 2050, a Firjan participou do debate “Diálogos para a construção da estratégia Brasil 2025-2050”. O evento aconteceu em 17/6, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio, com realização do Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO). Na pauta, temas como superação das desigualdades sociais e regionais, transição demográfica, competitividade produtiva, crescimento sustentável e mudanças climáticas.

O debate ocorre no momento final do processo da consulta pública “Que Brasil queremos nos próximos 25 anos?”, do MPO. Além da Firjan, o evento contou com a participação de representantes dos governos federal, estadual, municipal, entidades de classe e não-governamentais.
 
Na ocasião, Julio Talon, presidente do Conselho Empresarial de Economia, destacou o Índice Firjan de Competitividade Global, estudo em que são analisados o ambiente econômico, a capacidade e a eficiência do estado, do capital humano e as condições de infraestrutura dos países. De acordo com o estudo da Firjan, entre 66 países, o Brasil hoje ocupa a 46ª posição, confirmando que a nação tem sérios problemas estruturais a serem tratados. Entre eles, o baixo investimento em pesquisa e desenvolvimento. “No Brasil apenas 1,2% do PIB é destinado à pesquisa e desenvolvimento, inibindo a nossa capacidade de inovação, de ganhar produtividade não só internamente, mas também no mercado global”, apontou.

O empresário acrescentou um segundo tema importante, não só no estado do Rio, mas no Brasil: a segurança pública, especificamente nas estatísticas de roubos de cargas e de homicídios, que, segundo ele, afetam o ambiente de negócios e impactam na qualidade de vida da população. Outro problema estrutural destacado por Talon foi o quadro fiscal brasileiro: das despesas orçamentárias do país, mais de 90% são obrigatórias, situação que dificuldade investimentos em infraestrutura no território nacional. 

A cultura foi o principal eixo da intervenção de Leonardo Edde, presidente da RioFilme e vice-presidente licenciado da Firjan, durante o encontro. Em sua fala, ele destacou a ausência de discussões mais robustas sobre temas como arte, audiovisual, cinema, teatro e de toda a indústria criativa.

Segundo o executivo, o cinema brasileiro, com seus 127 anos de história, segue obtendo reconhecimento internacional, com premiações recentes no Oscar e no Festival de Cannes. “O nosso povo é detentor de uma diversidade inigualável, o que torna os produtos culturais brasileiros altamente atrativos. Com isso, consolidamos uma indústria criativa pujante, que, segundo dados da Firjan, é a que mais emprega jovens de até 29 anos em todo o mundo. No estado do Rio de Janeiro, 5,2% do Produto Interno Bruto (PIB) é oriundo da economia criativa”, afirmou.

Pensando em um horizonte de longo prazo, Edde defendeu a necessidade de convergência de esforços em torno do setor. “Compreender a indústria criativa como uma estratégia prioritária é essencial. Foi extremamente relevante sua inclusão no programa Nova Indústria Brasil, do governo federal”, destacou.

Também presente no evento, Paulo Gadelha, coordenador da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030, ressaltou que a fundação sempre pautou sua atuação pela reflexão sobre projetos estruturantes de nação. “A Fiocruz nasceu com esse compromisso de pensar o futuro do país. Desde a concepção de uma nova metrópole até a integração dos chamados ‘sertões’ do Brasil. Em 2010, lançamos o projeto Saúde do Amanhã, que foi se transformando e se alinhando à Agenda 2030. Em 2023, acompanhamos o processo global que nos projeta até 2050”, explicou Gadelha, destacando o olhar atento da instituição para os avanços em tecnologias voltadas à saúde.

  1. Confira abaixo a participação de Talon e de Edde a partir de 2º30'40":

 
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