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Com lojas fechadas, empresas aceleram transformação digital por vendas na internet

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Publicado em 28/05/2020 16:23  -  Atualizado em  29/05/2020 16:33

O fechamento do varejo provocado pelo isolamento social trouxe impactos significativos para a rotina das indústrias. Para evitar que o faturamento caia a níveis muito baixos, algumas empresas aceleraram a transformação digital e passaram a vender totalmente pela internet. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o consumo dos brasileiros no e-commerce aumentou 47% em abril.

Diante desse cenário, para acelerar a entrada de empresas no mundo digital, o Sindvest (Sindicato das Indústrias do Vestuário de Nova Friburgo e região) promoveu sessão de negócios online para aproximar as confecções do Polo de Moda Íntima e Grupo Dafiti, maior marketplace da América Latina, detentor de sites como Dafiti, Kanue e Tricae.

Marcelo Porto, presidente do Sindvest, acredita que as vendas através desses portais podem ser a alternativa no momento em que há confecções paradas e comércio fechado. “As empresas devem encontrar novas formas para sobreviver e as vendas através de marketplaces parecem ser uma boa saída. O que estamos fazendo aqui é aproximar as partes, além de levar conhecimento aos empresários do setor de confecção, que carecem de boas notícias neste momento”.

Os marketplaces têm se tornado o principal canal de vendas para micro e pequenas empresas na internet. Sem caixa para investimentos em e-commerces próprios, esses espaços garantem a visibilidade dos produtos, alcançam um grande número de pessoas no Brasil e exterior, ampliam a clientela e a segurança para os pagamentos e transações financeiras.

Esse é o caso de Flávio Rugero, dono da marca Menina Moça, que produz moda infantil. Com o fechamento do varejo no Rio de Janeiro e São Paulo, seu principal canal de vendas foi reduzido a zero. “De uma hora para outras nossas vendas pararam e os pedidos foram suspensos. Estar na internet é um caminho que eu já deveria ter trilhado há algum tempo. Mas estou me reinventando e acredito que, mesmo após a volta da rotina, nada será como antes”, explica o empresário.

Já Claudio Cariello, viu as vendas no e-commerce da CCM dobrarem neste período. “É um canal com pequena participação no faturamento, mas que receberá mais atenção”, garante.
 

Isolamento social muda hábitos de consumo

Segundo a análise Consumo no Contexto Covid-19, elaborada pela Firjan, os hábitos de compra e consumo passaram por transformações bastante significativas desde o início do isolamento social.

A adoção do home office, as aulas on-line e a necessidade de assumir tarefas cotidianas provocaram impacto na rotina diária de 47% dos entrevistados, e um aumento de significativo de compras on-line: de 19% em março para 34% em abril. Muitos consumidores tiveram a primeira experiência com e-commerce e para 54% deles a experiência foi mais positiva do que na loja física.

Este novo cenário, conforme a gerente de conteúdo da Casa Firjan, Maria Isabel Oschery, reforça a necessidade transformação digital das empresas, movimento que já estava em curso, mas que foi acelerado pela pandemia. “Especialistas dizem que tendências previstas para daqui cinco anos já estão sendo implementadas. A partir de agora, tudo o que poderá ser feito virtualmente, será e isso inclui compras, reuniões de trabalho, serviços de banco, telemedicina e até ginástica.”

Nesse contexto, complementa, o grande desafio das empresas não será mais o ingresso no meio digital, mas sim o aprimoramento da experiência virtual dos usuários. O investimento em processos internos para operacionalizar o cenário digital também será crucial para ampliar a performance das companhias.

 
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