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Empresários do Norte Fluminense debatem panorama do Mercado de Trabalho

Jonathas Goulart fez apresentação para o Conselho Empresarial da Firjan Norte Fluminense

Jonathas Goulart fez apresentação para o Conselho Empresarial da Firjan Norte Fluminense

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Publicado em 11/09/2025 16:23  -  Atualizado em  11/09/2025 16:40

O mercado de trabalho foi o tema central debatido na reunião do Conselho Empresarial da Firjan Norte Fluminense, nesta quarta-feira, 4/9. Os dados apresentados pela Gerência de Estudos Econômicos da Firjan apontam um cenário de recuperação, porém, desafiador. Apesar de terem sido gerados mais de 66 mil empregos formais em todo o estado do Rio, o resultado acumulado do ano é 35% inferior em relação ao mesmo período do ano passado. 

No Norte Fluminense, foram geradas mais de 10 mil vagas, geração 25% superior ao mesmo período do ano passado, com destaque para a aceleração da indústria extrativa. No entanto, mudanças recentes no padrão de comportamento do trabalhador demandam atenção das empresas. Para o presidente da Firjan Norte Fluminense, Francisco Roberto de Siqueira, o cenário exige atenção. “Os dados mostram que algumas reflexões precisam ser feitas, para além de questões como a necessidade de reavaliação de políticas públicas. O perfil do trabalhador mudou e a indústria precisa acompanhar a evolução sem perder o foco em produtividade”, pontuou.

Nos últimos anos, reclamações dos empresários quanto à falta ou alto custo de mão de obra atingiram seus maiores patamares, sendo registrado como um dos principais problemas para a indústria no estado e da região Norte atrás de competição desleal (38,5%), elevada Carga Tributária (32,8%), taxa de juros elevadas (28,5%) e Demanda interna insuficiente (23,1%).  

Durante a apresentação dos dados da Gerência de Estudos Econômicos também foi destacado que o número de trabalhadores que atuam em aplicativos de entrega e transporte no Rio de Janeiro triplicou entre 2013 e 2025. 

Intitulado de plataformização, o fenômeno apontado no estudo mostra que o perfil dos trabalhadores que atuam em aplicativos coincide fortemente com o principal perfil de empregados da indústria. “Cerca de 95% são do sexo masculino, com escolaridade até o Ensino Médio e 65% têm entre 25 e 49 anos. O salário desses trabalhadores autônomos acentua a competitividade por mão de obra. Os dados apontam questões multifatoriais sendo necessário às empresas adaptar-se às novas expectativas, investir em qualificação e repensar modelos de trabalho será decisivo para garantir competitividade”, avalia Jonathas Goulart, gerente de Estudos Econômicos da Firjan. 

Membro do Conselho empresarial, Wanderson Primo, gerente de Responsabilidade Social do Porto do Açu, destacou a necessidade de ampliar a cultura tecnicista. “Os jovens que ingressam atualmente no mercado de trabalho têm outra visão, então, seria interessante incentivar a realização de cursos técnicos para que eles também tenham novas perspectivas”, analisou Wanderson lembrando a parceria que a Porto do Açu mantém com a Firjan SENAI na realização de cursos técnicos e de qualificação profissional.

 
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