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Economia criativa e Soft Power dominam discussões da Firjan e sindicatos na Rio2C

No palco Screening Room, Julia Zardo (Firjan), Leonardo Edde (Sicav) e Nina Pedrosa (SIMME)

No palco Screening Room, Julia Zardo (Firjan), Leonardo Edde (Sicav) e Nina Pedrosa (SIMME)Foto: Renata Mello/Firjan

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Publicado em 13/04/2023 18:04  -  Atualizado em  15/06/2023 09:33

A economia criativa foi tema de três palestras com participação de representantes da Firjan e da indústria fluminense, realizadas em 12/04, no Rio2C 2023, na Cidade das Artes. Como usar a indústria criativa para potencializar o Soft Power foi o debate entre Leonardo Edde, vice-presidente da Firjan e presidente do Conselho Empresarial da Indústria Criativa; Julia Zardo, gerente de Ambientes de Inovação da federação; e Nina Pedrosa, diretora do Sindicato da Indústria Metal Mecânica e de Material Elétrico do Município do Rio de Janeiro (SIMME), no palco Screening Room.

“O tema do Rio2C deste ano é o Soft Power, um conjunto de eventos, de belezas naturais, arte, cultura que o Rio tem mas usa muito mal. É preciso um grande projeto em torno da defesa do Rio para render mais turismo, elevar a autoestima do povo, melhorar o cuidado com as pessoas e a cidade. É a marca do Rio trazendo retorno financeiro”, destacou Edde. 

Julia falou sobre o Mapeamento da Indústria Criativa, lançado pela Firjan em 2022, que faz o retrato desse setor no país, com informações da produção e a ótica do mercado de trabalho. “Ele é uma das primeiras referências de indústria criativa do Brasil desde 2008. No ano passado, incluímos análises especiais. As áreas de tecnologia e consumo cresceram muito, enquanto as de mídia foram bastante impactadas pela pandemia”, explica.

Já Nina, que também é especialista em propriedade intelectual, deu exemplos de como o soft power se manifesta: “Quando você vê um filme da Disney, você toma Coca-Cola. A partir de 2015, empresas como Apple, Alphabet, Microsoft, Amazon e Facebook passaram a liderar a lista das com maior valor de mercado, mostrando a força dos ativos intangíveis”, analisou. 

Os especialistas explicaram que o Soft Power é importante para o comércio exterior, por atrair e criar desejo. Foi o que aconteceu quando a Bossa Nova se difundiu também nos EUA. Empresas do setor de moda, como as Havaianas e a Farm, investiram bastante no intangível para ganharem o mercado exterior. "No Brasil, cada dólar investido em produtos da economia criativa na exportação, reverte em US$ 5", apontou Edde.

A Firjan tem um projeto de Soft Power para ajudar o estado a explorar todo o potencial carioca e fluminense. Será feito um levantamento das potencialidades junto com a Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa.

No palco Future U, Carol Fernandes, coordenadora do Lab de Tendências da Casa Firjan, e Jonathas Goulart, gerente de Estudos Econômicos da Firjan, apresentaram o painel Macrotendências e cenários de transformação digital e do mercado de trabalho, um mapeamento do que está mudando e vai ainda mudar nos próximos anos. A palestra abordou os principais temas de impacto do futuro iminente, que podem auxiliar as empresas a manterem sua relevância competitiva, além de estimular o planejamento e ações no curto e no longo prazo. Um fenômeno em particular que vem mudando o mundo do trabalho é a transformação digital, que introduz novos cenários e novas profissões. Desafios como mais equidade, diversidade e inclusão também fazem parte desse contexto. 

Na parte da manhã desta quarta, na Sala Firjan Business Hall, o tema foi "O Sicav e o Brasil: o novo sindicato e sua atuação". Edde, que preside o Sindicato da Indústria Audiovisual conduziu o debate junto a outros membros da entidade.

 
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