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Casa Firjan: Soft power do Rio e valor do intangível marcam o Diálogos Criativos 2

Leonardo Edde é vice-presidente da Firjan e presidente do Conselho da Indústria Criativa

Leonardo Edde é vice-presidente da Firjan e presidente do Conselho da Indústria CriativaFoto: Paula Johas

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Publicado em 21/08/2023 14:11  -  Atualizado em  22/08/2023 07:52

A Firjan realizou, em 17/8, o “Diálogos Criativos 2”, nos jardins da Casa Firjan, em Botafogo. O encontro tem como objetivo fomentar discussões e cocriar projetos e ações para fortalecer o poder de influência do Rio de Janeiro, estimular negócios e implementar uma agenda positiva na indústria criativa. Leonardo Edde, presidente do Conselho Empresarial da Indústria Criativa da Firjan e do Sindicato Interestadual da Indústria Audiovisual (Sicav), abriu o encontro destacando que o soft power – poder de influência da cultura e identidade de um lugar para atrair e criar desejo – só atinge todo o seu potencial quando toda a sociedade está envolvida.

Assista à primeira edição do evento:

“O Rio de Janeiro tem uma identidade muito importante e muito impactante no mundo inteiro, falando de nosso soft power. Os nossos maiores índices são da nossa população amistosa, da nossa cultura, da familiaridade. A gente é reconhecido pelo que a gente é”, explicou Edde, que também é vice-presidente da Firjan.

Julia Zardo, gerente de Ambientes de Inovação da federação e mediadora do encontro, reforçou que o desafio do Diálogos Criativos foi explicar como é possível transformar o que é ativo intangível em tangível: “Como se transforma todo o patrimônio carioca em valor para os produtos e serviços da indústria”.

Fred Gelli, cofundador e CEO da Tátil, resumiu em uma única palavra o que é a potência, a força criativa do brasileiro e do carioca. Para ele, “borogodó é uma boa síntese do que nos diferencia, do que é essa capacidade de fazer mais com menos, de improvisar, o que é muito poderoso. E não é para qualquer um, mas a gente sabe fazer isso naturalmente. Está no nosso lugar de potência”.

Ao discorrer sobre o valor do intangível: impactando pessoas, a sociedade e territórios, Gelli salientou que o brasileiro tem sempre uma dose de paixão por tudo que faz. “Isso é inquestionável. O mundo precisa de borogodó. É uma visão de que o momento que a gente vive, planetário, precisa dessa força criativa”, salientou o CEO da Tátil, responsável por desenvolver a marca dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Gelli acredita que marcas e empresas têm um papel fundamental na construção de um futuro desejável. E destaca a gambiarra, o lado do improviso do brasileiro, e a estratégia da natureza como caminhos.

Ao explicar para o público a experiência de como traz todo esse valor para produtos e serviços, Guto Índio da Costa, design e sócio da Índio da Costa A.U.D.T (Arquitetura, Urbanismo, Design e Transporte), disse que a economia que de fato faz diferença para os seus países é a do conhecimento, da transformação, da experiência.

Ele avalia que o Brasil talvez tenha se acomodado nas riquezas naturais e enfatizou que “na era do conhecimento da economia da experiência que a gente vive, o design agrega um tremendo valor”. Para exemplificar, Índio da Costa citou que o país precisa vender oito toneladas de minério de ferro para ter exatamente o mesmo lucro que a Apple em um único Iphone, comparou ele, no evento que teve ainda Zanna, fundadora e CEO da Zanna Sound, primeira agência de Sound Branding da América Latina; e Ligia Inhan, CEO da Coerence, na mesa de debates.

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