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Cônsul americano comenta relação entre EUA e Brasil no Conselho de Relações Internacionais

Rodrigo Santiago (Firjan) e Ryan Rowlands (Consulado Geral dos EUA no Rio)

Rodrigo Santiago (Firjan) e Ryan Rowlands (Consulado Geral dos EUA no Rio)Foto: Paula Johas

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Publicado em 17/12/2025 13:31  -  Atualizado em  17/12/2025 13:59

Convidado pelo Conselho Empresarial de Relações Internacionais da Firjan para dialogar sobre o relacionamento bilateral Brasil-EUA e perspectivas de parcerias estratégicas, o Cônsul-Geral dos Estados Unidos no Rio de Janeiro, Ryan Rowlands, afirmou, nesta terça-feira (16/12), que está otimista em relação às conversações entre os dois países sobre as tarifas impostas pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros.
 
"Embora ainda haja muito trabalho a ser feito e diferenças a serem resolvidas, estou otimista quanto ao rumo das discussões entre os dois governos diante do real progresso nas últimas semanas. Os presidentes Trump e Lula estão em contato constante e direto, assim como suas respectivas equipes”, contextualizou o cônsul, em sua exposição para empresários fluminenses.
 
No último encontro do Conselho em 2025, o cônsul destacou ainda a participação do setor privado nessas negociações. Ele classificou como fundamental a cooperação de associações empresariais, como a Firjan, para preservar os 200 anos de relacionamento bilateral entre os Estados Unidos e o Brasil.
 
“O papel de organizações é muito importante e, à medida em que as conversas continuam, ambos os lados devem escutar interlocutores de peso como a Firjan”, sinalizou Rowlands.
 
Ryan Rowlands anunciou que em setembro de 2026, pela primeira vez em anos, os EUA terão um pavilhão na Rio Oil & Gas Brasil - ROG.e, a maior feira do setor de energia da América Latina.
 
“O pavilhão é mais um termômetro da forte presença e do interesse das empresas norte-americanas dentro do setor de energia do Brasil. Com a economia global em transformação, surgem novas oportunidades para os membros da Firjan isso pode significar um olhar não apenas para exportações e importações, mas também para co-investimentos, joint ventures, parcerias tecnológicas, polos de inovação e desenvolvimento de produtos”, disse Rowlands.
 
O cônsul americano se pôs à disposição para ajudar a conectar os membros da Firjan com oportunidades para investir e crescer nos EUA.

Rodrigo Santiago, presidente do Conselho, disse que “o tema da nova política tarifária dos EUA que impactou a todos foi, obviamente, prioridade do Conselho e da atuação internacional da Firjan ao longo de 2025. E a presença do cônsul nessa última reunião foi bastante importante”.
 
Ao lembrar que os Estados Unidos são o principal parceiro de bens manufaturados do Brasil, o segundo parceiro comercial, o também vice-presidente da Firjan CIRJ agradeceu ao cônsul por ter se referido ao futuro das relações bilaterais e das oportunidades para 2026.
 
Um dos pontos altos da fala do cônsul para os conselheiros no encontro, de acordo com o Santiago, foi a informação de que a rede da diplomacia americana no Brasil e no Rio está voltada para fortalecer setores estratégicos.
 
O empresário enalteceu a notícia de que os Estados Unidos vão participar da ROG.e, onde a Firjan sempre teve uma atuação ativa. No evento, “o industrial fluminense vai poder capturar valor e a Firjan vai ajudá-lo, assim como ao investidor internacional, a dialogarem melhor”.
 
Santiago também considerou gratificante o reconhecimento do cônsul americano ao trabalho do empresariado brasileiro e da Firjan na questão das tarifas americanas.  “Agradeço, reforçando como foi fundamental o trabalho do setor privado brasileiro e de instituições como a nossa”.
 
Rodrigo Santiago ressaltou que a federação saiu mais forte dessa atuação internacional ao tratar do tema, na sua defesa de interesses e na política internacional. Segundo ele, essa ação será, certamente, utilizada em outros temas internacionais.
 
Ainda na ocasião, o cônsul recebeu o estudo “Rio de futuro: vocações e potencialidades econômicas do Rio de Janeiro”. O trabalho identificou nove novas fronteiras de desenvolvimento capazes de transformar a indústria fluminense nos próximos anos.
 
"O estudo representa o Rio produtivo, as potencialidades e vocações, mas principalmente os setores onde nós acreditamos em que o estado tem vantagem competitiva e onde será um prazer poder contar com os EUA", finalizou Santiago.

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Foto: Paula Johas

 
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