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Firjan / Competitividade

Empresários da Baixada levantam gargalos e pensam em estratégias em prol do crescimento econômico da região

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Publicado em 16/08/2019 14:30  -  Atualizado em  19/08/2019 09:59

Empresários de diversos setores das indústrias de Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Magé, São João de Meriti e Teresópolis se reuniram com o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, para apresentar problemas que retardam o desenvolvimento e propostas para destravar atividades econômicas na região e no estado do Rio.

“Vamos reunir todas as reinvindicações e trabalhar com um núcleo atuante que proponha soluções assertivas para a Baixada, que é tão importante para o desenvolvimento econômico do estado do Rio. O governador Wilson Witzel, tem se colocado à disposição para receber nossas reinvindicações e se comprometeu a cobrar soluções de seus secretários e acompanhar o andamento das questões solicitadas”, destaca Eduardo Eugenio.

Gargalos na segurança, infraestrura, energia e logística foram alguns dos temas levantados pelos industriários no Conselho Empresarial da Firjan Caxias e Região, na última terça-feira (13.08).

Claudio Lopes, presidente da representação da Firjan na região, deu exemplos de indústrias que estão há 23 e 12 anos à espera de uma licença ambiental, um alvará. “Isso é inadmissível. Nós, empresários, precisamos do apoio dos governos para solucionar questões burocráticas, muitas vezes pendentes há anos, que atrasam o processo e impedem o crescimento da região. Substituir as burocracias desnecessárias pela transparência e agilidade é um dos pré-requisitos para o avanço do ambiente de negócios e para a retomada do desenvolvimento”, ressalta.

Lopes reforça ainda que a Firjan tem propostas para estimular a atividade produtiva, o aumento da competitividade e da oferta de empregos, a desburocratização e a redução da carga tributária, a melhoria da infraestrutura, da segurança e da qualidade de vida na região. “É fundamental procurarmos saídas para alavancar a economia, e evitar, inclusive, a evasão das indústrias da Baixada”, frisa.

 

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Empresários de diversos setores das indústrias de Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Magé, São João de Meriti e Teresópolis se reuniram com Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira. | Foto: Paula Johas.

 

Entre as principais demandas, está a criação de um núcleo de inteligência para pensar soluções que ajudem áreas prioritárias como segurança e infraestrutura. Silvio Carvalho, diretor da empresa de logística Guindastão, em Duque de Caxias, disse que sexta última participou de uma reunião com o prefeito do município, Washington Reis, onde foi apresentado o Centro Integrado de Segurança Pública da Baixada Fluminense (CISPBAF).

O projeto é uma iniciativa da Prefeitura de Duque de Caxias e está em fase de implementação, já assinada pelas demais cidades da Baixada Fluminense e também por Mangaratiba, Itaboraí e São Gonçalo. A sede do Centro Integrado de Segurança Pública da Baixada Fluminense (CISPBAF), que terá o investimento de até R$ 150 milhões no programa Segurança Presente, será o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC-BF), na Avenida Brigadeiro Lima e Silva, no bairro Jardim Vinte e Cinco de Agosto, em Duque de Caxias, e será equipada com tecnologia e serviços de inteligência para combater a violência.

Uma questão bem lembrada pelo coordenador da Comissão Firjan de Magé e Guapimirim, Roberto Leverone, é a construção do Anel Viário de Campos Elíseos – conhecido como Arquinho –, que ligará o Polo Gásquímico ao Arco Metropolitano. Leverone e outros empresários destacaram que esse pleito é muito importante, não só do ponto de vista da melhora da logística, como da segurança.

Em relação à necessidade de controlar o crescimento residencial e inibir a ocupação irregular no entorno de áreas industriais, principalmente do Arco Metropolitano, os empresários destacaram a importância de a via expressa ser concluída, no trecho de Magé a Itaboraí.

Após ouvir relatos de industriários e representantes de sindicatos, Eduardo Eugenio afirmou que a intenção é que esses representantes possam construir um diálogo direto com as esferas federal e estadual e levem as demandas da Baixada para Brasília e outras instâncias de poder. 

 

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Jonathas Goulart apresentou pesquisa que aponta que a expectativa dos industriários da Baixada Fluminense é de que, economicamente, o segundo semestre de 2019 seja melhor que o primeiro.  | Foto: Paula Johas.

 

Otimismo

Jonathas Goulart, gerente de Estudos Econômicos da Firjan, apresentou o Panorama Econômico da Região, e a pesquisa Sondagem Industrial, divulgada este mês, que aponta que a expectativa dos empresários industriais da Baixada Fluminense é de que, economicamente, o segundo semestre de 2019 seja melhor que o primeiro.

Goulart explica que isso pode ser explicado por duas óticas: na esfera econômica, espera-se a continuidade da recuperação do mercado de trabalho e a evolução da renda da população, ainda que em ritmo lento, e, na esfera política, a expectativa de aprovação da reforma da Previdência, diminui o risco fiscal no país e sinaliza que as reformas estruturais necessárias serão perseguidas pelo Executivo e pelo Legislativo.

O presidente da federação Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira lembrou, ainda, dos investimentos previstos para o estado. “Temos que ser mais otimistas. A tão esperada Reforma da Previdência está se encaminhando e há uma agenda de privatizações e investimentos muito positiva para o Rio”, finalizou.

Vale lembrar que uma Nota Técnica divulgada pela Firjan em maio indica que o estado tem potencial de receber até R$ 54,8 bilhões em concessões e Parcerias Público Privada (PPPs), distribuídos em 142 oportunidades.

 
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