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Conselho de Relações Internacionais: técnicos do BNDES explicam financiamento à saúde e à exportação

Ao microfone, Rodrigo Santiago, presidente do Conselho Empresarial de Relações Internacionais da Firjan

Ao microfone, Rodrigo Santiago, presidente do Conselho Empresarial de Relações Internacionais da FirjanFoto: Vinicius Magalhães

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Publicado em 26/08/2024 08:15  -  Atualizado em  26/08/2024 08:59

A atuação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o fortalecimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) e os instrumentos de financiamento à exportação foram os temas discutidos na reunião do Conselho Empresarial de Relações Internacionais da Firjan, em 31/7, na sede da federação. A área de saúde como um todo é responsável por 25% do PIB do município do Rio, conforme ressaltou Rodrigo Santiago, presidente do Conselho.
 
“Na nova política industrial do governo federal, a saúde é prioridade, e o Rio tem uma vocação natural a ser líder das indústrias de saúde do Brasil, pela produção de conhecimento que temos e pela presença histórica das instituições. A Firjan está aqui para cobrar avanços e melhorias para que as medidas realmente tragam frutos”, analisou Santiago.
 
A meta geral de crédito do BNDES no âmbito da Nova Indústria Brasil é ambiciosa: R$ 300 bilhões até 2026, de acordo com Carlos Frederico Braz de Souza, técnico operacional de Apoio a Exportações do Departamento de Interlocução, Avaliação e Estudos de Indústria e Comércio Exterior do banco. “Já financiamos R$ 120 bilhões e esse número vai continuar crescendo para as áreas da nova política industrial, como exportação e inovação. O BNDES está voltando forte ao seu papel de promotor de desenvolvimento – de um lado, da política industrial, e de outro, da exportação.”
 
Na área de saúde, o BNDES está dando ênfase à missão exportadora, além da industrial. “Com a pandemia, praticamente dobrou o valor financiado ao setor. A partir do diagnóstico de desindustrialização do Brasil, o governo federal propôs a nova política industrial orientada por missões, e a missão 2 é a do complexo econômico industrial da saúde”, explicou Vitor Paiva Pimentel, gerente de Inteligência Setorial do Departamento do Complexo Industrial e de Serviços de Saúde do BNDES.
 
O BNDES financia a indústria farmacêutica, de equipamentos, hospitalares, odontológicos, de diagnósticos, laboratórios públicos, entre outros. Pimentel enumerou os instrumentos do banco para a indústria da saúde: crédito não reembolsável (grants), uso de Fundo Tecnológico, Fundo Sócio-Ambiental, instrumentos de capital de risco e aceleração de startups. “O crédito, em várias modalidades, representa mais de 90% de tudo que o banco investe no setor. Há ainda as parcerias público-privadas em saúde”, detalhou.
 
Na área de exportação, o BNDES tem as linhas de Pré-embarque (voltada para o empresário brasileiro) e Pós-embarque (que financia o importador estrangeiro). “O pré-embarque, que existe há mais de 30 anos, concentra 60% do desembolso do BNDES à exportação. Em maio, foram aprovadas novas condições de financiamento. Por exemplo, para o grupo G1 (máquinas e equipamentos), o prazo é de até cinco anos. A grande empresa pode pegar o crédito diretamente com o BNDES. As demais precisam usar de forma indireta, através da rede bancária”, disse Tiago Menezes Soares, gerente operacional de Apoio a Exportações do Departamento de Interlocução, Avaliação e Estudos de Indústria e Comércio Exterior do BNDES.
 
“Nós, da Firjan, acreditamos na importância de o banco de fomento apoiar a exportação brasileira. No mundo, cerca de 8% das exportações são financiadas por bancos de desenvolvimento. E no Brasil, apenas, 0,3%. Então, o BNDES está retomando e adequando uma série de instrumentos, lançando novos produtos para fortalecer o comércio exterior brasileiro para termos uma indústria forte, competitiva, que pensa a sua inserção internacional. E a indústria não pode ficar de fora”, finalizou o presidente do Conselho de Relações Internacionais.

 
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