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Gás natural domina debates em reunião na Firjan com Hugo Leal e diretor do Ministério de Minas e Energia

Eduardo Eugenio e Hugo Leal, na abertura da primeira reunião do ano do Conselho de Petróleo e Gás

Eduardo Eugenio e Hugo Leal, na abertura da primeira reunião do ano do Conselho de Petróleo e GásFoto: Vinicius Magalhães

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Publicado em 04/04/2023 14:59  -  Atualizado em  15/06/2023 10:28

Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan, participou da abertura  da primeira reunião do ano do Conselho Empresarial de Petróleo e Gás, em 3/4, na sede da federação, destacando a presença do secretário estadual de Energia e Economia do Mar, Hugo Leal, e do diretor de Gás Natural do Ministério de Minas e Energia (MME), Artur Watt Neto. "O tema petróleo e gás é muito importante para o estado do Rio de Janeiro e para o país. Ter aqui os governos estadual e federal para debater sobre os desafios das energias renováveis, tendo o gás natural como insumo, é fundamental para o desenvolvimento sustentável dessa indústria", destacou.

A partir de agora, o Conselho Empresarial passa a ser presidido por Cynthia Silveira, tendo como vice, Magda Chambriard. Com experiência consolidada no mercado, Cyntia foi presidente da transportadora de gás natural TBG e conselheira do Conselho de Administração da Petrobras, entre outras funções.

Cynthia salientou a importância que o governo estadual vem dando para a economia do mar e o alinhamento federal-estadual. “O Rio sempre liderou o desenvolvimento de óleo e gás, as sedes das principais empresas são aqui. A indústria de petróleo tem sua principal extração na Bacia de Campos e na de Santos. Precisamos trabalhar para aumentar a competitividade do gás natural e trazer essa energia para as indústrias”.

Hugo Leal ressaltou a posição do Rio de Janeiro como principal produtor de gás. “Todas essas características trazem muitos desafios. O estado não quer ser apenas um expectador, mas um agente ativo principalmente para a expansão do mercado de gás. Temos participado de reuniões com representantes do MME sobre o crescimento do mercado de gás e sobre o declínio de algumas bacias petrolíferas”, afirmou.

O Rio de Janeiro tem experiência de quase 40 anos de exploração de petróleo e gás e, segundo Leal, o papel do estado, apesar de a matéria ser da alçada federal, é ajudar no debate da regulação e de políticas públicas, ouvindo as demandas tanto da área ambiental, como empresarial e jurídica. “O governo do estado não vai se furtar de fazer um enfrentamento e/ou uma linha de ação conjunta. Não podemos perder a competitividade”, resumiu o secretário. 

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Eduardo Eugenio, Cynthia Silveira e Artur Watt Neto durante o debate sobre gás natural



Pelo governo federal, o diretor Artur Watt afirmou que “há uma preocupação para se chegar a mais investimentos e ao melhor aproveitamento do desenvolvimento industrial do gás. O estado em geral e a iniciativa privada precisam resolver as questões mais estratégicas”. Mas salientou que as diretrizes do Ministério estão sendo traçadas e que em breve serão divulgadas.

“O estado é o principal fornecedor para primeira fonte de energia natural, que é o petróleo. Para o gás alavancar a indústria brasileira e a fluminense será preciso uma conjugação de esforços bem coordenada para dar frutos no curto prazo”, pontou Magda Chambriard, vice-presidente do Conselho. 

Karine Fragoso, gerente de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, fez um balanço da atuação do Conselho e da Gerência no primeiro trimestre de 2023. Segundo ela, a Firjan aderiu como amicus curiae na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) protocolada pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), em ação contrária ao imposto de exportação de petróleo. Entre as pautas destacadas para o trabalho deste ano, além do gás natural, permanecem também a retomada da indústria naval e a atuação com o olhar sobre as questões de mercado e de regulação.

 
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