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Conselho de Defesa da Firjan discute segurança pública com secretário da Polícia Militar

Roberto Leverone, presidente da Firjan Caxias e Região; Cel. PM Marcelo de Menezes Nogueira, secretário do estado; e Carlos Erane de Aguiar, presidente do Conselho

Roberto Leverone, presidente da Firjan Caxias e Região; Cel. PM Marcelo de Menezes Nogueira, secretário do estado; e Carlos Erane de Aguiar, presidente do ConselhoFoto: Vinícius Magalhães

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Publicado em 26/06/2025 14:43  -  Atualizado em  27/06/2025 16:28

O cenário atual da segurança pública fluminense e as ações realizadas pela Secretaria de Estado de Polícia Militar foram os temas abordados pelo Cel PM Marcelo de Menezes Nogueira, secretário da pasta e comandante geral da corporação, na reunião do Conselho Empresarial de Defesa e Segurança Pública, realizada nesta quarta-feira (25/6), na sede da federação. 
 
Na reunião, em conjunto com o Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa (Simde) e com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Carlos Erane de Aguiar, presidente do Conselho e 1º vice-presidente da Firjan, declarou que a segurança pública é um tema central para a construção de um Estado mais competitivo.
 
“A segurança pública é, de fato, uma das prioridades da Firjan. Regiões com altos índices de violência enfrentam dificuldades significativas em atrair e manter investimentos, bem como em gerar emprego e renda”, disse o empresário, destacando que, segundo levantamento da Firjan, duas em cada três indústrias fluminenses afirmam que suas decisões de investimento são afetadas pelas condições de segurança.

Erane mencionou que, além das ações integradas, é fundamental modernizar a legislação para construir um ambiente de negócios mais seguro e estável, de modo a favorecer o crescimento socioeconômico. Além disso, ressaltou a importância de priorizar a aquisição de produtos e serviços da Base Industrial de Defesa (BID).
 
O secretário, que considerou um marco histórico estar na Firjan para discutir segurança pública, destacou que a Polícia Militar frequentemente desenvolve estratégias de enfrentamento e que tem utilizado tecnologia no combate à criminalidade no estado. Foi citado o uso de drones, reconhecimento facial, alerta de placas de automóveis e aplicativos como Rede Mulher e Rede Escola, além da possiblidade, tanto para empresas quanto para pessoas físicas, de integrarem suas câmeras ao Centro Integrado de Comando e Controle da Polícia Militar (CICC-RJ).
 
“O governo do estado vem investindo de maneira maciça em tecnologias para que a polícia possa implementar planos de operação mais adequados”, afirmou o comandante geral, que anunciou o andamento de um processo licitatório para aquisição de sistemas antidrones - tecnologia de combate aos drones utilizados por organizações criminosas.
 
Em uma ampla explanação, foi apresentado o crescimento das organizações criminosas do estado desde a década de 1970 até os dias atuais. O coronel apontou o acesso de criminosos a fuzis e a ADPF 635 como fatores que contribuíram para o recrudescimento da criminalidade. A ADPF 635 questiona a política de segurança pública no estado do Rio de Janeiro e exigia, entre outras determinações, a realização de operações planejadas e a informação prévia das operações policiais a órgãos predefinidos, limitando a atuação policial.
 
Para o secretário, a união de diversos órgãos do país para discutir segurança pública como tema central e a integração entre as forças de segurança são ações fundamentais no enfrentamento da criminalidade e na construção de um ambiente de negócios saudável.
 
O brigadeiro veterano Wilson José Romão, vice-presidente do Simde, considerou a apresentação do coronel sobre o papel da Polícia Militar muito significativa. “É importante tomar conhecimento do que está sendo feito sobre segurança pública. Temos o anseio de proteger a indústria, tanto as instalações fabris quanto aqueles que dependem da nossa atividade industrial, e podemos fazer algum trabalho para ajudar e dar força política para que a PMERJ cumpra sua missão”, complementou.

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