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Casa Firjan: Estônia e Brasil mostram avanços no processo de transformação digital

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Publicado em 28/05/2021 12:31  -  Atualizado em  28/05/2021 13:12

Identificações digitais inteligentes e votação eletrônica por celular são apenas alguns dos exemplos de serviços on-line que a Estônia oferece aos cidadãos e que foram apresentados na série “Diálogos da Inovação: Serviços Digitais nos Governos”. O evento, uma parceria da Casa Firjan com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), também trouxe novidades do Brasil na área, como o aplicativo Conecte SUS, que reúne o histórico de vacinas do cidadão, entre outras funcionalidades.

Florian Marcus, especialista em digitalização e consultor de transformação digital no e-Estônia Briefing Center, explicou que a identidade digital em seu país é compulsória, inclusive para estrangeiros. O cartão com chip possui um código pessoal que armazena os dados do cidadão, permitindo o acesso à ampla variedade de serviços públicos on-line. Ele também apresentou o que o país europeu tem realizado e quais são os planos futuros.

Florian destacou que o importante é fazer com que o serviço digital solucione realmente os problemas. Para isso, ensinou, “o primeiro passo é pensar em como as pessoas consomem o serviço e não como gostaríamos de oferecer para o governo”. O melhor é estruturar todos os diferentes serviços em tópicos, em vez de separar por autoridade e área de responsabilidades. Ele citou como exemplo o nascimento de uma criança. Nesse caso, todos os documentos referentes ao evento, como registro, certidão de nascimento e benefício social do governo, devem ser reunidos em um só lugar sob o guarda-chuva nascimento.

Caetano Penna, consultor-especialista da Diretoria de Tecnologia da Faperj e pesquisador do Centro para Desafios Globais da Universidade de Utrecht (Holanda), que mediou o encontro, lembrou que o processo de transformação digital na Estônia começou em 1991, quando o país “implantou múltiplas iniciativas coerentes que culminaram numa estratégia de profunda digitalização da sociedade, tanto na esfera pública quanto na privada”.

Luis Felipe Monteiro, secretário de Governo Digital no Ministério da Economia, informou que o portal gov.br/governodigital, lançado há um ano e meio, já oferece 4.300 serviços, sendo 68% digitais, a 100 milhões de cidadãos cadastrados. “Quando todas as agências que atendem ao trabalhador estavam fechadas por causa do lockdown na pandemia, mais de 90% do seguro desemprego foram pedidos por meio do aplicativo da carteira de trabalho digital”, afirmou.

Para Monteiro, governo digital é desenvolvimento econômico social do país. “O que se pretende é uma ampla oferta de serviços digitais, com políticas preditivas. Ou seja, usaremos dados de maneira inteligente, para poder antever as necessidades dos brasileiros de forma personalizada”.

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