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Em evento da rede de institutos Firjan SENAI SESI, bioeconomia é protagonista de metas de sustentabilidade

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Publicado em 15/12/2025 13:59  -  Atualizado em  15/12/2025 15:08

A bioeconomia é a ferramenta mais importante para atingirmos nossas metas, principalmente das agendas de descarbonização. A análise foi um dos destaques tratados por pesquisadores no “Bioeconomia no Brasil 2025 e 2026: perspectivas da Rede ISI em Bioeconomia no pós-COP30”, realizado nessa sexta-feira (12/12). O Café com Bioeconomia, mediado por Leonardo Teixeira, pesquisador da Plataforma de Inteligência Tecnológica do ISI Biossintéticos e Fibras, enumerou outros temas, como a imersão à China de especialistas da Firjan SENAI para fazer cooperação e conhecer como os chineses fazem a integração da bioeconomia com a bioinformática.
 
O Programa Prioritário de Interesse Nacional (PPI), principalmente na área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), que permite que empresas usem investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) para cumprir obrigações legais, foi destaque da palestra de Rômulo Moraes, pesquisador do Instituto SENAI de Inovação em Sistemas Embarcados, de Santa Catarina.

Acesse a página especial da Firjan sobre a COP30

A disponibilidade desses recursos levou o SENAI a desenvolver um projeto de bioinformática para alavancar e fomentar cada vez mais a bioeconomia. “Temos hoje seis institutos ativamente envolvidos nesse projeto. O setor de bioeconomia é onde o Brasil tem muitas oportunidades e chance de ser condutor e protagonista na área. Queremos de fato que as empresas usem a bioinformática como vetor para ampliar os potenciais dentro da bioeconomia”, esclareceu Moraes.
 
Segundo o pesquisador, o programa que está sendo construído pelo SENAI apoia várias iniciativas, como a de formação e retenção de pessoas no país e a de apoio a empresas e indústrias ao conectar projetos ligados a cadeias sustentáveis, que pode gerar possibilidades de resultados muito interessantes para o país. A ideia é usar a bioinformática como uma das catapultas do setor de bioeconomia.
 
Leonardo Teixeira lembrou a importância do que é possível fazer com o bioinfo. “É fantástico conseguirmos transformar informações biológicas em dados e usar isso para atuar em desenvolvimento de processos químicos e bioquímicos e monitoramento ambiental, sobretudo na temática de biodiversidade”.
 
Coordenadora de Inovação e Tecnologia do Instituto SENAI de Inovação em Biotecnologia, em São Bernardo do Campo (SP), Erica Almeida informou que atualmente há várias iniciativas para atingirem as metas, principalmente das agendas de descarbonização. “A ferramenta mais promissora que temos é a iniciativa voltada para a bioeconomia. E a rede nasceu com esse caráter de juntar todas essas competências e infraestruturas para conseguir trabalhar em projetos altamente complexos, para termos soluções que contribuam com o país", enfatizou Érica.
 
O olhar do todo é uma característica marcante do SENAI, de acordo com a pesquisadora. “Dentro disso é possível conectar parceiros, pensar em produção em escala, dando segurança para grandes empresas que estão desenvolvendo projetos complexos poderem seguir com o SENAI no desenvolvimento das tecnologias”. Érica destacou ainda as conexões dentro da cadeia, com parceiros como startups lembrou ainda da necessidade da construção de biobancos no Brasil.
 
Ao falar das perspectivas para 2026 e do que foi realizado esse ano enquanto rede, Jade Ribeiro dos Santos, pesquisadora do Instituto SENAI de Inovação em Biodiversidade e Economia Circular, de Brasília, contou sobre a imersão de nove regionais do SENAI à China e de seus desdobramentos, como o workshop realizado na Casa Firjan, com a participação de pesquisadores da Universidade chinesa Tsinghua e da rede SENAI de bioeconomia para avançar na temática.
 
“Os chineses pensam educação, inovação e tecnologia como uma coisa só. Desde o nível básico de educação trazem iniciativas focadas na inovação em tecnologia visando já uma vanguarda desses sistemas. E a rede SENAI consegue, com toda a sua capilaridade, trazer tanto educação como o desenvolvimento de tecnologias e fazer essa ponte com universidades e as indústrias”, explicou ela.
 
O contato forte das universidades com as empresas é outro ponto que chamou a atenção dos brasileiros porque permite utilizar a vanguarda do conhecimento da tecnologia para alavancar algum produto para escalonar.
 
Durante a visita, foi realizado um acordo de cooperação técnica com a Universidade de Tsinghua para o desenvolvimento de um centro de pesquisa conjunto focado em bioeconomia, biodiversidade e economia circular. O centro, com sede no Instuiuto SENAI de Biodiversidade em Economia Circular, em Brasília, e na China vai atender pesquisadores de ambos os países. Com foco em áreas de conhecimento para aplicação de IA, escalabilidade e valorização de resíduos e produção de tecnologias avançadas, como produção de enzimas.

 
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