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Evento na Firjan discute desenvolvimento de novos negócios da economia azul sob olhar dos ODS

Luiz Césio Caetano, presidente da Firjan, na abertura do Blue Tech & Business Summit 2025 – Elos por uma Economia +Azul

Luiz Césio Caetano, presidente da Firjan, na abertura do Blue Tech & Business Summit 2025 – Elos por uma Economia +AzulFoto: Vinícius Magalhães

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Publicado em 05/06/2025 17:14  -  Atualizado em  06/06/2025 16:14

O Blue Tech & Business Summit 2025 – Elos por uma Economia +Azul, foi realizado pelo Cluster Tecnológico Naval do Rio de Janeiro e pelo Fórum Global de Inovação e Tecnologia em Sustentabilidade (FITS), em 4/6, na sede da Firjan. Com o objetivo de promover a cooperação institucional e o desenvolvimento de novos negócios da Economia Azul, em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS), teve quatro eixos temáticos: Transição Energética no Mar, Desenvolvimento e Sustentabilidade no Setor Marítimo, Inovação e Tecnologias Marítimas e Financiamento Azul.
 
O evento, que contou com apoio da Firjan e da Marinha do Brasil, foi aberto pelo empresário Luiz Césio Caetano, presidente da federação, que destacou que a entidade sempre atua em prol do desenvolvimento de novos negócios da Economia do Mar, o que está diretamente ligado a sete dos dezessete ODS. 
 
“Desde 2021, a Firjan passou a ser formalmente a organização âncora do Hub ODS no Rio de Janeiro, o que é motivo de muito orgulho para nós. O estado do Rio tem vocação natural para a economia do mar. Não só por contar com mais de 600 km de litoral, mas também por possuir outros importantes diferenciais, como possuir uma relevante infraestrutura, com uma gama de portos diversificados, que exibem alta capacidade de movimentação e potencial de expansão”, disse. 
 
Caetano ressaltou que a concessão do Porto de Itaguaí, no final do ano passado, representou o maior leilão portuário da história. “O investimento previsto é de R$ 3,5 bilhões. Já o Porto do Açu, em São João da Barra, o maior complexo porto-indústria da América Latina, tem uma localização estratégica e plano de investimentos de R$ 22 bilhões para os próximos dez anos. O Açu hoje responde por 40% da exportação brasileira de petróleo”, pontuou. 
 
Outro diferencial do estado do Rio de Janeiro é a condição de maior produtor de petróleo e gás do Brasil, contribuindo sensivelmente com as bacias de Campos e de Santos. A vocação fluminense para a Economia do Mar também está ligada à liderança em indústria naval, apontou Caetano. Berço da indústria naval brasileira, em nosso estado estão 50% dos estaleiros de grande porte do país. Além disso, o estado conta com uma posição estratégica, junto aos maiores campos produtores de petróleo e gás.
 
Walter Lucas da Silva, diretor-presidente do Cluster Tecnológico Naval, disse que o Blue Tech & Business Summit 2025 é um evento emblemático, que acontece justamente na semana em que se celebra o Dia Mundial dos Oceanos, 8/6. “A data reforça nossa responsabilidade com a sustentabilidade e a inovação na economia azul. Ela representa uma das maiores fronteiras de conhecimento e inovação do século XXI, conciliando desenvolvimento econômico com a preservação de recursos marinhos”, comemorou.
 
Já a diretora executiva do FITS, Lúcia Martins, contou que o evento foi concebido como um espaço de diálogo, de avaliação de cenários e de construção de rumos, a partir do desenvolvimento sustentável, com foco na economia azul e suas múltiplas perspectivas.
 
“Discutimos, nesta edição, o ODS 6, de água potável e saneamento, o ODS 7, sobre energias renováveis e acessíveis, o ODS 9, sobre indústria, inovação e infraestrutura, e o ODS 11, sobre cidades e comunidades sustentáveis. Assim como ações contra a mudança climática, sobre a mudança global do clima, vida na água e parcerias e meios de implementação”, explicou Lúcia, acrescentando que o Summit visa fomentar a inovação e a tecnologia, com o propósito do desenvolvimento sustentável.
 
Os participantes elogiaram a iniciativa. “Foi na Firjan que criamos, pela primeira vez, uma secretaria voltada ao setor do mar. Que era a secretaria da Indústria Naval e Petróleo, que assumi em 1999”, relembra Wagner Victer, gerente executivo de Programas Estruturantes da Petrobras.
 
A garantia de uma transição energética justa, equitativa e equilibrada foi o tema principal de Karine Fragoso, gerente geral de Petróleo, Gás, Energia e Naval da Firjan SENAI SESI. “Os desafios são enormes, assim como as oportunidades. Nunca tivemos uma política de conteúdo local. Nós temos uma cláusula nos contratos de concessão para exploração e produção de petróleo e gás no Brasil. Essa cláusula desenvolveu ou trouxe para o Brasil alguns fornecedores”, explicou, destacando que, no caso do Rio de Janeiro, a federação está atenta às regulações que colaboram para a extensão de vida útil dos campos de exploração.

 
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