O Arduino Days foi celebrado na Casa Firjan, em Botafogo, nos dias 12 e 13/4.  Trata-se de um evento mundial para comemorar o aniversário do Arduino, uma plataforma de prototipagem eletrônica em código aberto que permite maior acessibilidade na criação e controle de dispositivos e produtos. A programação, organizada pelo Fab Lab da Casa Firjan, incluiu atividades interativas, exposições e oficinas. 

Fazer parte do movimento global Arduino Days reforça a missão do Fab Lab da Casa Firjan de promover e democratizar o acesso a tecnologias que podem ser a base para a inovação e a transformação. Maria Isabel Oschery, gerente de Conteúdo e Inovação Empresarial da Casa Firjan e da Firjan IEL. 

Maria Isabel Oschery, gerente de Conteúdo e Inovação Empresarial da Casa Firjan e da Firjan IEL, destacou o papel dessa tecnologia e o que representa comemorar a data: “Fazer parte do movimento global Arduino Days reforça a missão do Fab Lab da Casa Firjan de promover e democratizar o acesso a tecnologias que podem ser a base para a inovação e a transformação. Esta plataforma aberta é usada ao redor do mundo em milhares de projetos, do simples ao mais complexo, e por milhares de pessoas - por crianças, como uma ferramenta de educação em projetos STEAM, e por profissionais, para desenvolver protótipos interativos de seus projetos, por exemplo. Queremos mostrar que qualquer pessoa pode começar a usar o Arduino para inúmeras finalidades, basta ter uma ideia e vontade de tirá-la do papel”. 

Luiz Sena, assistente técnico do Fab Lab da Casa Firjan, participou ativamente dos dois dias de evento e comentou sobre as mudanças que o Arduino já trouxe e como ele pode revolucionar ainda mais a relação entre a tecnologia e os seres humanos. “Com certeza, o potencial dele é incrível com relação à comunidade que existe ao redor, porque tem facilitado e democratizado a robótica”, ressaltou Sena.

Atividades também foram realizadas nos jardins da Casa Firjan. Foto: Luciola Villela / Casa Firian.

O primeiro dia contou com um painel de abertura destinado a projetos já em andamento que usam o Arduino ou a quem quisesse explorar a plataforma de maneira guiada. No segundo, o público teve acesso a seis atividades para todas as faixas etárias. O público pôde programar, tendo contato direto com o Arduino. A mesa “Qual seu beat?” deu ao público a chance de acender um LED e programar uma música para tocar no buzzer, um dispositivo de sinalização de áudio. Beatriz Magalhães, espectadora do evento, participou com seus dois filhos pequenos. “Eles já estiveram em uma primeira atividade com o Arduino e, depois, a gente vai participar de uma com braço robótico também. E está muito legal!”, elogiou.

Na oficina “Aprendendo a programar: braço robótico”, o público teve acesso a uma pequena explicação sobre programação, softwares e sobre o próprio Arduino. Também aprenderam a fazer um braço robótico se mexer. Outras duas oficinas de programação foram disponibilizadas: “Aprendendo a programar: Otto – o robô”, que ensinou aos presentes a fazerem o robô dançar; e “Aprendendo a programar: Arduino com Chat GPT”, que apresentou interações entre os dois programas e como realizá-las.

Alunos de nove unidades da Firjan SENAI participaram da exposição de projetos tecnológicos, no jardim da Casa. Os trabalhos variavam entre diferentes setores, como hídrico, robótico e químico, e todos utilizaram o Arduino. “Eles estão desenvolvendo tecnologias novas que ajudam a crescer e a evoluir uma sociedade como um todo”, explicou o instrutor de TI da Firjan SENAI Maracanã, Sérgio Damasceno. Estudantes participaram de projetos como o de medição das impurezas da água. A dupla Aline Marques e Gabriele Vicente enfatizou que o trabalho delas pode ajudar a mudar o cotidiano das pessoas.

Já a roda de discussão “Pode um Arduíno pensar?” encerrou o Arduino Days. O debate teve como objetivo explicar o funcionamento da plataforma e aprofundar a relação dela com o cérebro humano.