<img height="1" width="1" style="display:none;" alt="" src="https://px.ads.linkedin.com/collect/?pid=4124220&amp;fmt=gif">
Portal Sistema Firjan
menu

Notícias

Educação / Firjan

AquárioEdu Casa Firjan debate saúde mental e uso excessivo de tecnologias e celulares em sala de aula

Foto: Marcelo Martins/Firjan

Tempo médio de leitura: ...calculando.

Publicado em 24/10/2024 11:34  -  Atualizado em  24/10/2024 12:56

A quarta edição do AquárioEdu Casa Firjan discutiu “Escola Dopamina: Alertas sobre Saúde Mental”, em 22/10. Especialistas em neurociência e educação digital revelaram insights inovadores sobre como a dopamina está moldando a experiência educacional na era digital.

Geovane Barone, analista de Inovação Educacional da Casa Firjan, que mediou o evento, contou que o AquárioEdu foi lançado no ano passado para discutir tendências sobre educação. O evento faz parte do Programa de Formação de Educadores da Firjan SESI.

A neurocientista Ana Carolina Souza, sócia-fundadora da Nêmesis Neurociência Organizacional, explicou que a dopamina é um neurotransmissor associado à resposta de prazer, necessário para comportamentos motivacionais. “É a resposta emocional que faz você fazer algo favorável ou evitar que algo desfavorável aconteça. O objetivo é garantir sua sobrevivência. Como educadora, tenho que descobrir como trabalhar meu engajamento para gerar estratégias eficientes”.

Já o professor e pedagogo Doug Alvoroçado, que trabalha com a implementação de tecnologias em sala de aula, contou situações que foram marcantes para ele e para os alunos: “A emoção é a fórmula da aprendizagem. Aprender com paixão é muito melhor, embora nem tudo eu vá fazer com paixão. É importante ver como o interesse do aluno pode ser usado nas aulas”.

Confira a íntegra do AquárioEdu:

Um tema que chamou atenção no evento foi a discussão de como a tecnologia e o uso excessivo de celulares em salas de aula e em outros ambientes vêm transformando as relações interpessoais e o ensino-aprendizagem e de que forma isso vem afetando a saúde mental de professores e alunos.

Alvoroçado declarou ser a favor do uso de qualquer tecnologia em sala de aula, desde o lápis até o celular. “Mas a escola precisa estar preparada para educar. Proibir seu uso é empurrar o problema. Tenho que educar, para os alunos não caírem em golpes. Mas não deve ser usado em todas as aulas”. Entretanto, o pedagogo concordou com a experiência de uma escola que proibiu o celular nas aulas, por ter sido a melhor alternativa para o grupo na ocasião.

“Quando o uso do celular passa a ser compulsivo, proibir é uma opção”, defendeu Ana Carolina. “Um desafio grande é formar profissionais de educação sobre o tema. Uma dica é silenciar o aparelho quando precisa se concentrar, não ouvir áudios em velocidade 2 e saber dizer não, não responder a mensagens de trabalho fora de hora. É um desafio aprender a hora de se desconectar das tecnologias e recriar as relações interpessoais”.

 
Para Empresas
Competitividade Empresarial Educação Qualidade de Vida