<img height="1" width="1" style="display:none;" alt="" src="https://px.ads.linkedin.com/collect/?pid=4124220&amp;fmt=gif">
Portal Sistema Firjan
menu

Notícias

Competitividade

Aquário Casa Firjan: investidores financeiros buscam empresas adequadas à ESG

Tempo médio de leitura: ...calculando.

Publicado em 28/04/2021 14:04  -  Atualizado em  14/05/2021 18:04

Companhias mais responsáveis com visão de longo prazo e mais bem preparadas para lidar com desafios globais são alguns dos atributos demandados por investidores financeiros atentos a aspectos ambientais, sociais e de governança. Essa é uma das visões apresentadas por especialistas no Aquário Casa Firjan, que discutiu a necessidade de adequação das empresas à sigla ESG (Environmental, Social and Governance, na sigla em inglês), no primeiro painel da websérie sobre o tema, em 27/04.

Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan, defendeu o engajamento do setor privado nessas agendas como fundamental para as transformações necessárias. “A emergência da sustentabilidade aumentou a pressão sobre empresas e investidores. Gradativamente, passaram a ser incorporados aspectos ambientais, sociais e de governanças, conhecidos pela sigla ESG, como critério de suas atividades e avaliações de investimentos”, destacou. Eduardo Eugênio salientou que a Firjan fomenta a participação ativa das empresas, adotando estratégias que considerem os aspectos ESG e criando espaço de diálogo e ação para acelerar a transformação desejada.

Marco Saltini, diretor de Relações Governamentais e Institucionais da VW Caminhões e Ônibus e coordenador do Grupo de Trabalho Empresarial ESG, afirmou que o coletivo, criado em 2020, trabalha com três ações, a fim de ajudar as empresas do estado do Rio a aprimorar as boas práticas, principalmente as de micro e pequeno portes. A primeira visa realizar pesquisa empresarial sobre o contexto da aplicação de critérios ESG na cadeia de valor da indústria fluminense, o que vai resultar na segunda prioridade do grupo, que é lançar uma publicação com critérios e métricas ESG, em agosto deste ano. A terceira frente, a Trilha ESG, reunirá pelo menos sete webinares sobre o assunto em 2021.

 

IC_ESG_AQUARIO.jpg

 

Helena Masullo, head de estratégia ESG na XP, explicou que os investidores, cada vez mais, têm procurado entender o que significa a agenda ESG, como ela impacta nos investimentos e como fazer para se adequar à pauta. “O dinheiro investido pode apoiar algumas transformações”, argumentou. Ela acrescentou que tenta inspirar e conscientizar os investidores sobre onde querem alocar seus recursos, seja em companhias com visão de longo prazo, seja nas que demandam uma análise mais profunda para os fatores de ESG ou nas que usam energia renovável ou que têm liderança feminina, entre outros requisitos.

Carlo Pereira, diretor executivo da Rede Brasil do Pacto Global, mediador do painel “ESG: Como essa sigla está influenciando o mercado financeiro e porque incorporá-la na sua empresa”, garantiu que essas questões podem e devem ser usadas como vantagem competitiva. Ele reconheceu a sorte do Brasil de ter, entre outros privilégios sustentáveis, uma matriz energética bastante limpa, com pegada de carbono muito baixa, o que aumenta a competitividade das empresas do país.

Ao considerar que o mercado financeiro quer que as companhias se comprometam a temas ligados a ESG, Rosana Avolio, diretora de Relações com Investidores na Braskem, informou que, em 2020, a empresa firmou dois compromissos: reduzir a emissão de carbono em 15% até 2030 e alcançar a neutralidade desse elemento químico até 2050; e atingir 300 mil toneladas de venda de resinas recicláveis em cinco anos e um milhão de toneladas até 2030.

Para José Firmo, CEO da Porto do Açu Operações, não existe mais negócio sem agenda intencional no que diz respeito ao ESG. “O Porto do Açu já nasceu com o compromisso no que diz respeito ao desenvolvimento sustentável do ponto de vista ambiental, com a máxima aderência ao ESG, o que tem trazido diversas oportunidades para a companhia”.

Rodrigo dos Reis Maia, gerente geral de Relações com Investidores na Gerdau, assinalou que a empresa está em um movimento de transição com relação às suas metas, citando especialmente a redução da emissão de carbono. “Esse é um caminho sem volta, é algo que temos que percorrer juntos e entendo que a colaboração é muito importante neste momento”.

Assista:

ESG: Importância no mercado financeiro e por que incorporá-la na sua empresa | Casa Firjan
 

 
Para Empresas
Competitividade Empresarial Educação Qualidade de Vida