
Foto: Cris Vicente/Firjan
Fornecer informações qualificadas sobre o mercado de petróleo para nortear as empresas em suas decisões de investimentos e planos de negócios é o objetivo do Anuário do Petróleo no Rio, da Firjan SENAI SESI que, em 2025, celebra a 10ª edição.
No evento de lançamento, em 10/6, no Teatro PRIO, Heloisa Borges, diretora de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), reconheceu o valor de dados e informações para a construção do futuro do país e a força de um mercado que segue sendo essencial para o desenvolvimento energético do país e do mundo.
“Em todos os cenários de longo prazo o petróleo aparece. Não há visões de futuro possíveis onde os hidrocarbonetos não estejam presentes movimentando a economia brasileira e mundial. Mesmo com o avanço da transição energética, mesmo os cenários mais ambiciosos, a gente ainda vai precisar dele. A transição não significa uma substituição imediata, mas uma transformação”, avaliou a diretora da EPE.
A evolução desses indicadores dos últimos 10 anos que a Firjan SENAI SESI traz em seu anuário reforça o quanto a indústria do petróleo gerou de emprego, renda, de sofisticação do nosso sistema industrial, de aumento de qualidade de vida da população, do benefício indireto para a educação e a saúde, disse Heloisa Borges. Para ela, todo esse ecossistema deve ser replicado em todos os estados da federação, seguindo a liderança do Rio de Janeiro.
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Já o secretário de Estado de Energia e Economia do Mar do Rio de Janeiro, Cassio Coelho, ressaltou que, quando se fala em energias no Brasil, é inevitável olhar para o Rio de Janeiro. “Estamos como país entre os 10 maiores de petróleo e gás e, se fôssemos um país, o Rio de Janeiro seria hoje o décimo maior produtor de petróleo do mundo. E, por causa da dimensão desse mercado, é natural vermos planos de investimento robustos, como é o caso do plano estratégico da Petrobras, 2025-2029, onde estão previstos investimentos na ordem de US$ 111 bilhões, dos quais parcela relevante desse investimento será destinada à exploração e produção de petróleo e gás natural em águas fluminenses”, comemorou o secretário.
Após destacar que a PPSA deve arrecadar R$ 17 bilhões para os cofres públicos este ano, e cerca de R$ 25 bilhões no ano que vem, Luis Fernando Paroli, diretor-presidente da Pré-Sal Petróleo S/A (PPSA), convidou a indústria a participar do leilão da empresa de venda de óleo da União no próximo dia 26/6.
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“Os leilões da PPSA vêm ganhando credibilidade, vêm ganhando estabilidade, e a cada leilão fazemos pequenos ajustes nos nossos editais, no sentido de aumentar a competitividade e para mais pessoas poderem participar, para a indústria poder participar com mais afinco, no sentido de gerar competição, além de gerar o valor justo e adequado para o óleo da União que será vendido”, disse Paroli.
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