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Alunos da Escola Firjan SESI classificam três robôs na final de torneio internacional

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Publicado em 14/12/2020 19:33  -  Atualizado em  15/12/2020 20:20

Dançando, correndo, viajando e num cabo de guerra, assim os robôs dos alunos da Escola Firjan SESI de Volta Redonda e de Resende se apresentaram no International Tournament of Robots (ITR), ao lado de outros concorrentes do Brasil, além de Argentina, Colômbia, EUA, México e Peru, totalizando 55 equipes. O evento, que aconteceria presencialmente na Argentina este ano, foi realizado de forma remota, em 28/11, devido à pandemia.

Após a classificação das escolas no Torneio Juvenil de Robótica (TJR) em 2019, nem mesmo as dificuldades causadas pelo distanciamento social diminuíram o comprometimento e empenho das equipes de robótica na preparação para o torneio internacional. As escolas participantes foram a Escola Firjan SESI Volta Redonda e Firjan SESI Resende.

Volta Redonda, com a equipe Silver Wolves, participou em três categorias e se classificou com os três projetos para a final em julho de 2021, em Buenos Aires. Os alunos ganharam o primeiro lugar na categoria “Dança de robôs”; se colocaram em segundo com o tema “Viagem ao Centro da Terra”; e ficaram em terceiro na “Corrida de Carros Autônomos”. Já a Escola Firjan SESI de Resende garantiu  os 1º e 2º lugares, com a equipe Robotics Kings, na categoria de “Carros Autônomos”, garantindo também a classificação para a Argentina em 2021. A equipe Infinity Lego, também da unidade de Resende, participou da etapa “Cabo de guerra”, mas não foi classificada.

 

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A Escola Firjan SESI Volta Redonda, com a Equipe Silver Wolves, participou em três categorias e se classificou com os três projetos para a final em julho de 2021, em Buenos Aires. | Foto: Divulgação.



O concurso avaliou a programação, a adequação à música e a ousadia dos movimentos dos robôs na categoria dança; analisou a precisão ao atingir o alvo, na viagem ao centro da terra, quando os robôs têm que buscar um objeto no meio do percurso previamente traçado; e a melhor programação do robô que faz determinado trajeto no menor tempo. Como o concurso foi realizado remotamente, os próprios alunos criaram os cenários e fizeram a gravação do seu desafio para a organização. 

“A premiação, na primeira participação das Escolas Firjan SESI em evento internacional, não é só um troféu, é a consolidação de todo o processo pedagógico que a educação tecnológica e a robótica trazem, para os nossos alunos, uma resposta ao que vem sendo estruturado e consolidado ao longo dos anos”, avaliou Simone Caires, analista da Educação Básica da Firjan SESI.

Ela acrescentou que, tamanha a sua importância para o fomento da criatividade, do desenvolvimento de habilidades, das relações interpessoais articulado com os saberes dos diferentes campos do conhecimento e dentro da área de ciência e tecnologia, a robótica está em todos os segmentos da Escola Firjan SESI, desde o Ensino Fundamental até o Ensino Médio.

 

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A escola disponibilizou kits de LEGO Mindstorms EV3, devidamente higienizados – ferramenta utilizada na robótica – para os alunos trabalharem em casa. | Foto: Divulgação.



Para levar adiante os projetos durante a pandemia, foi necessário dividir as tarefas, como programação, montagem e relatório, e a escola disponibilizou kits de LEGO Mindstorms EV3, devidamente higienizados – ferramenta utilizada na robótica – para os alunos trabalharem em casa.

Priscila Ferreira Bento, professora da Área de Humanas e mentora das equipes de robótica, contou que a preparação para o torneio nesse cenário adverso de pandemia trouxe crescimento para os alunos, fortaleceu a ideia de equipe, apesar de o trabalho ter sido realizado separadamente. “Não dava para controlar os alunos em termos de tempo de treino, horário e rotina, porque estava cada um na sua casa. Dessa forma, eles ganharam maturidade e responsabilidade, e isso é muito bacana”, reconheceu.

Ana Clara Genuel e Carolina Sobral, ambas de 14 anos e cursando a 8ª ano, que participaram do concurso em equipes diferentes, dividem o mesmo sentimento em relação ao prêmio. Para elas, foi uma resposta à dedicação das equipes, em meio às dificuldades do trabalho remoto. 

“Vencemos obstáculos e isso tudo foi de grande aprendizado”, afirmou Ana Clara. Já Carolina enfatizou a grande emoção e alegria de ganhar um prêmio por algo que tanto se dedicaram e se empenharam.

 
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