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A sua empresa é “data driven”? Descubra no Aquário Casa Firjan desta semana

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Publicado em 06/04/2023 14:52  -  Atualizado em  15/06/2023 10:03

Desenvolver uma cultura analítica para a competitividade e o sucesso dos negócios, com o uso de dados, é um desafio para as empresas. O tema foi tratado no Aquário Casa Firjan, Tomada de decisão baseada em dados: O segredo das empresas “data driven”, realizado de forma híbrida na terça, 04/04. Mediado por Marisa Albuquerque, gerente geral de Tecnologia da Informação da Firjan (foto: acima, à esquerda), o evento contou com executivos da Globo; do Banco Nacional de Desenvolvimento, Econômico e Social (BNDES); e do Instituto Cappra.

Marisa lembrou que a pandemia trouxe grandes transformações para a sociedade e o mundo corporativo. “CEOs e empresários dizem que o processo de tomada de decisões está mais complexo, precisa de uma característica ágil. O uso intensivo da inteligência artificial, de dados e de analitics permite que a gente antecipe a tomada de decisões. Transformar as incertezas em oportunidades de dados é trilhar o caminho para uma empresa data-driven”, conta a gerente geral, que tem o desafio de transformar a Firjan nesse modelo.

Na Globo, maior empresa de mídia da América Latina, com alcance médio diário de mais de 100 milhões de pessoas na tela grande, celular e Globoplay, o desafio não é diferente. “Para produzir conteúdo é preciso conhecer a sociedade. Esse é nosso desafio de dados. Pensar nos conteúdos bem antes de eles irem nas multitelas. Impulsionamos uma jornada orientada a dados que começou em 2018”, relata Andressa Ribeiro Maddalena, head de Estratégia Corporativa, Governança e Estratégia de Dados da empresa (foto: abaixo, à direita).

Outro setor em que os dados são fundamentais é o bancário. Fernando Lavrado, superintendente de Tecnologia da Informação (TI) do BNDES (foto: abaixo, à esquerda), revela como o banco de fomento vem tratando a jornada de “data-driven”. O BNDES, que financia projetos em todos os setores da economia, já passou por diversos modelos de governança nessa área. “A governança e a política de dados são importantes. Atualmente os dados não estão só na área de TI. Temos duas divisões, uma ligada à parte técnica e a outra que faz o planejamento estratégico. Agilidade é um dos pilares para os projetos e a liderança não é da área de tecnologia, mas de negócios”, explicou.

Eduardo Santos, cientista de dados e professor no Cappra Institute for Data Science (foto: acima, à direita), destaca que é como se trabalhasse em uma startup: “A gente encuba um lab de dados dentro das empresas, nos mais diferentes setores. E usamos nosso arsenal de metodologias diferentes para fazer um upgrade da cultura analítica dentro das organizações. A maioria das empresas já tem algum processo de dados, mas geralmente há um descompasso entre áreas pouco ou muito avançadas”, contou.

Para movimentar a cultura da empresa é preciso mexer com 3Ps: pessoas, processos e políticas e 1T, tecnologia. É preciso fazer uma transformação cultural, segundo o professor. “A maioria das empresas acha que ser “data driven” está ligado a ter mais tecnologia. Além de comprarem ferramentas, criam uma área de dados. Mas para ser “data driven” é preciso mudança de mindset. É uma ação que tem começo, mas não tem fim”, esclarece Santos.

 
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