Brasil registra alta no endividamento de micro e pequenas empresas
Em maio de 2025, o Brasil registrou 6,7 milhões de micro e pequenas empresas inadimplentes, número 5,2% superior ao do mesmo mês do ano anterior. O segmento representa mais de 90% dos negócios ativos no país, mas enfrenta dificuldades crescentes devido aos juros elevados, queda do consumo e restrições no acesso a crédito.
Além do cenário macroeconômico, problemas internos como gestão financeira precária, falta de planejamento estratégico e baixa procura por apoio técnico agravam a situação. Apenas 6% dos empreendedores recorrem a consultorias, e muitos só buscam alternativas quando já não conseguem cobrir custos operacionais.
Segundo o Sebrae, mais de 60% das micro e pequenas empresas fecham antes de completar cinco anos de atividade. Margens de lucro reduzidas, em geral abaixo de 10%, aumentam a vulnerabilidade dessas empresas a oscilações de receita e de custos, reforçando o risco de fechamento precoce.
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Sondagem Indústria da Pequena Empresa | 2º Trimestre 2025
A Sondagem Industrial é uma pesquisa trimestral que avalia a evolução recente e as perspectivas de produção, faturamento, nível de emprego, estoque e acesso ao crédito no âmbito do setor industrial do estado do Rio de Janeiro. No recorte específico para as Micro e Pequenas Empresas, são apresentadas de forma objetiva a avaliação de cenário e a expectativa do pequeno industrial para os próximos seis meses quanto à economia brasileira, ao cenário geral do estado do Rio de Janeiro e à situação de sua empresa. A pesquisa também revela os principais entraves apontados pelas indústrias fluminenses de micro e pequeno porte.
No 2º trimestre de 2025, observou-se um leve alívio no pessimismo em relação ao trimestre anterior. As avaliações quanto à economia brasileira e às condições econômicas do estado permaneceram predominantemente negativas, apesar da percepção sobre a própria empresa apresentar melhora discreta, e alguma recuperação da confiança.
As expectativas dos pequenos industriais para os próximos seis meses mostraram melhoram no que diz respeito à situação de suas próprias empresas. Ainda assim, o otimismo permanece contido diante das incertezas do cenário macroeconômico.
O ranking de entraves à competitividade manteve a elevada carga tributária como principal entrave, apesar de leve queda. As taxas de juros ganharam destaque, refletindo o impacto do crédito caro. A insuficiência de demanda interna caiu do segundo para o terceiro lugar. Concorrência desleal se manteve estável e a inadimplência de clientes cresceu, indicando maior dificuldade de recebimento.
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Levantamento nacional vai mapear gestão e dificuldades das micro e pequenas empresas para orientar políticas públicas
Lançada em 20 de agosto, durante o Fórum Permanente das MPEs no Sebrae-ES, a pesquisa nacional vai identificar como micro e pequenas empresas administram seus negócios e quais obstáculos mais pesam no dia a dia. O levantamento é fruto de cooperação entre órgãos públicos e profissionais da Administração e servirá de base para políticas públicas, capacitações e ferramentas práticas de apoio.
O questionário é on-line, aberto a micro e pequenos empresários de todo o país, leva poucos minutos e quanto maior a adesão, mais robusto será o diagnóstico. O Conselho Federal de Administração participa da análise dos resultados e da formação de especialistas mais alinhados às necessidades das MPEs. A expectativa é fortalecer a competitividade e inovação no segmento que concentra a maior parte dos negócios e do emprego formal no Brasil.
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Microempresas puxam contratações e ajudam a tirar milhões da pobreza
Cerca de 14 milhões de brasileiros deixaram a linha de pobreza nos últimos dois anos, movimento associado à expansão do emprego formal liderado pelas micro e pequenas empresas. Só em julho, quase 80% das novas contratações com carteira assinada foram feitas por microempresas e empresas de pequeno porte. Entre janeiro e julho de 2025, esse segmento abriu 853,8 mil vagas, com maior peso nos serviços, responsáveis por mais de 430 mil postos, seguidos pela construção civil, com 161,1 mil, e pela indústria de transformação, com 120,7 mil.
O avanço também dialoga com a política social: famílias que ultrapassam a renda mínima de R$ 218 por pessoa até o teto de R$ 706 continuam recebendo metade do Bolsa Família por 12 meses, o que ajuda a suavizar a transição. No campo do empreendedorismo, o Cadastro Único mostra a presença expressiva de microempreendedores individuais, cerca de 30% dos MEIs estão inscritos no programa, sendo a maioria formada por mulheres (55%) e pessoas não brancas (63%).
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Ministério do Empreendedorismo monitora e discute atualização de Plano Estratégico para micro e pequenas empresas
O Ministério do Empreendedorismo aprovou uma atualização do seu Plano Estratégico até 2027, definindo novas metas para fortalecer a competitividade, a formalização e a inclusão produtiva dos pequenos negócios.
Além disso, lançou o Plano de Dados Abertos e o Plano de Integridade, iniciativas que visam ampliar a transparência, prevenir riscos e reforçar a governança. O monitoramento contínuo do Plano Estratégico Institucional e do Plano Diretor de TIC (PDTIC) também foi destacado como forma de melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços.
Entre os programas em curso, o governo ressaltou o Contrata+Brasil, que abre um mercado anual de R$ 6 bilhões em contratos públicos para MEIs; o Pronampe e o ProCred 360, que já liberaram cerca de R$ 20 bilhões em crédito em 2025, beneficiando mais de 310 mil pequenos negócios (quase metade deles liderados por mulheres); o microcrédito orientado Acredita no Primeiro Passo, com R$ 700 milhões destinados a 70 mil pessoas inscritas no CadÚnico; e o Cartão MEI, que estimula a formalização e já recebeu aproximadamente 100 mil pedidos.
As políticas buscam transformar o ambiente de negócios para os mais de 40 milhões de empreendedores brasileiros, formais e informais, garantindo acesso a crédito, simplificação de processos e melhores condições para prosperar.
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Pequenos negócios lideram geração de empregos no Rio de Janeiro em 2025
De janeiro a julho de 2025, as micro e pequenas empresas foram responsáveis por quase 80% das vagas formais abertas no estado do Rio de Janeiro, confirmando sua relevância para a recuperação do mercado de trabalho e para a economia fluminense.
Somente em julho, o segmento respondeu pela maior parte das admissões, com destaque para o setor de Serviços, que gerou um saldo de 39 mil postos de trabalho. Em seguida vieram a Construção e o Comércio, com saldo de 8 mil e 6 mil vagas, respectivamente.
Os números podem ser conferidos nos Retratos Regionais da Firjan.
Micro e pequenas empresas representam quase 97% de todas as empresas abertas no país até julho
Entre janeiro e julho de 2025, o Brasil registrou a abertura de mais de 3,1 milhões de empresas, das quais cerca de 97% correspondiam a pequenos negócios, incluindo microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte. Apenas em julho, foram abertas 449,6 mil novas empresas, e a maioria também estava nessa categoria.
No acumulado de janeiro a julho, já foram abertos 3,1 milhões de novas empresas no país. Nesse universo, os pequenos negócios somam 96,9% do total, divididos entre MEI (77,2%), microempresa (18,7%) e empresa de pequeno porte (4,1%).
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Brasil abre 2,6 milhões de pequenos negócios no primeiro semestre de 2025
No primeiro semestre de 2025, as micro e pequenas empresas criaram 747,6 mil vagas formais de trabalho no Brasil, reforçando seu papel como principais geradoras de empregos no país. Somente em junho, foram 106,9 mil novas contratações, o que correspondeu a 64% de todas as admissões formais do mês.
O setor de serviços liderou a geração de empregos, com 44,7 mil vagas em junho e um saldo de 386,1 mil no semestre. O comércio criou 28,1 mil vagas em junho, enquanto a construção gerou 16,8 mil no mês e acumulou 138,6 mil no semestre. Já a indústria de transformação registrou 110,7 mil novas contratações no período.
Paralelamente, a taxa de desemprego no trimestre encerrado em junho caiu para 5,8%, o menor nível em 13 anos, representando recuos de 1,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 1,1 ponto frente ao mesmo período de 2024.
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Câmara aprova política nacional para capacitação e fortalecimento de pequenos negócios
A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4447/2024, que cria a Política Brasileira de Capacitação para microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional.
A iniciativa tem como objetivo articular ações do governo e do setor privado, com destaque para a atuação do Sebrae, visando oferecer formação profissional, incentivo à inovação, acesso a tecnologias e apoio à exportação. A proposta inclui a elaboração de um plano de capacitação com duração de quatro anos, que será avaliado anualmente pelo Congresso Nacional. Além disso, prevê a criação de linhas de crédito específicas e o desenvolvimento de ferramentas voltadas ao fortalecimento desses negócios.
A política também busca aumentar a taxa de sobrevivência das empresas de menor porte, considerando dados do IBGE que indicam que apenas 37,9% das empresas abertas em 2017 continuavam ativas após cinco anos. O projeto seguirá agora para análise das comissões de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania, em caráter conclusivo.
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Carta da Indústria mostra impacto positivo do Brasil Mais Produtivo
A publicação destaca o impacto positivo do programa Brasil Mais Produtivo (B+P), coordenado pelo Ministério da Indústria e implementado pela Firjan SENAI no Rio de Janeiro, que tem promovido aumentos significativos de produtividade nas pequenas indústrias do estado.
A Firjan SENAI já alcançou a média de 78,7% de aumento de produtividade de indústrias do Rio de Janeiro por meio das consultorias e aperfeiçoamento profissional oferecidos no âmbito do B+P. O resultado da terceira edição gratuita do programa é superior à média nacional, que ficou em 27,8%. A federação ainda totalizou a meta de 160 contratos assinados em 2024 com micro e pequenas empresas. E entre as 26 médias indústrias programadas para este ano, 20 estavam com contratos assinados em meados de novembro.
Para 2025, a previsão é atender 384 MPEs, sendo que 288 serão atendidas pela Firjan SENAI e 96 pelo Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil.
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Panorama da Pequena Indústria
O Panorama da Pequena Indústria apresenta diversos indicadores econômicos sobre o desempenho das pequenas empresas, situação financeira, confiança do empresário e perspectivas.
Acesse o panorama completo aqui
Painel Firjan da Pequena Empresa
Acompanhe a evolução recente da economia e as perspectivas para os próximos meses com foco no setor industrial.
Veja o painel
Estudo sobre PIB Brasil e Rio de Janeiro
Dados da economia do Rio de Janeiro e do Brasil são avaliados em estudo da Firjan, que mostram a prévia do PIB fluminense em comparação ao desempenho da economia nacional e projeta possiveis cenários futuros.
Confira as publicações
Retratos Regionais
Os dados do mercado de trabalho são um importante termômetro da economia e permitem identificar tendências e oportunidades de negócios. A plataforma traz recorte setorial e regional do mercado de trabalho no estado do Rio. O ambiente é atualizado mensalmente, com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.
No painel setorial são disponibilizados dados específicos dos setores industriais. Já o painel regional, que também permite a busca por município, apresenta o cenário geral de empregos, incluindo todos os grandes setores: Agropecuária, Comércio, Construção, Indústria e Serviços.
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Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM)
O IFDM é um estudo da Firjan que acompanha anualmente o desenvolvimento socioeconômico de todos os mais de 5 mil municípios brasileiros em três áreas de atuação: Emprego & renda, Educação e Saúde. Criado em 2008, ele é feito, exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.
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