Abre caminhos: conexões intergeracionais

O encontro reúne artistas de múltiplas linguagens, estilos, gerações e realidades para provocar cruzamentos através de experimentos poéticos. Criado pela Cultive Dança e Teatro, o projeto vem abrindo caminhos e criando coletivamente um terreno fértil para a criação em arte. 

A próxima edição do evento “Abre caminhos” propõe a conexão entre gerações de estudantes das artes cênicas, artistas e demais pessoas interessadas da Zona Sudoeste, através de duas oficinas gratuitas de dança-música e teatro-literatura, criando um laboratório de criação transdisciplinar gratuito. 

Ao final haverá um encontro com entrada gratuita e apresentação das cenas curtas desenvolvidas durante o evento, além de palco aberto para grupos amadores selecionados através de inscrições prévias. 
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Público-alvo: 
Estudantes de dança, teatro, literatura e música, de cursos livres ou profissionalizantes, universitários, artistas amadores e profissionais, pessoas com interesses em pesquisas intergeracionais e transdisciplinares no campo das artes e da cultura popular. 
 
Oficinas 

Teatro e literatura: 
A oficina irá criar um espaço para que ferramentas de criação de escritas poéticas e de textos teatrais encontrem conexões e caminhos dramatúrgicos, onde o corpo é solicitado tanto na ação da escrita quanto na interpretação dos textos. 
 
Música e dança: 
Uma oficina de pesquisa e criação transdisciplinar em dança contemporânea e música, onde corpo e voz serão solicitados à criação, partindo das escutas das singularidades de cada corpo e do corpo coletivo que se forma. 
 
Gabriella Lavinas (teatro e literatura) 
Gabriella é licenciada em Teatro pela Universidade Federal de Minas Gerais e cofundadora, gestora e diretora artística da Cultive Dança e Teatro, desde 2017, onde também dá aulas e trabalha na produção e criação dos espetáculos e projetos da escola.

É também pesquisadora dos processos de aprendizagem infantil e de metodologias de ensino de teatro para crianças e adultos. 

Entre seus mais recentes trabalhos estão: “Covil das moças ruivas” (2023), de Hamilton Vaz Pereira, e “Arruá” (2023), do Coletivo Meia Porta. 

Vanusa de Melo (teatro e literatura) 
Vanusa é doutora e mestra em Educação pela PUC-Rio, com pesquisas voltadas para a educação e a experiência literária em contexto de privação de liberdade. 

É editora, revisora textual e coordena o projeto “Escrevivendo a liberdade”, que desenvolve oficinas de leitura e escrita na socioeducação, e desenvolve atividades de remição de pena pela leitura no Rio de Janeiro. 

Natalia Moreira (música e dança) 
Natalia é atriz, cantora e autora, formada em Atuação Cênica pela SP Escola de Teatro, graduada em Estética e Teoria do Teatro pela UNIRIO, com TCC publicado pelo Itaú Cultural, e pós-graduada em Pedagogia Vocal: Expressão e Técnica, pela FASM. 

Foi finalista do SLAM Pequena África, concurso nacional de poesia falada da FLUP, a Festa Literária das Periferias, no Circo Voador (2018). 

É autora publicada pelas editoras Urutau, Malê e Cultura. Participa do Coro Luther King como soprano, em diversos concertos por São Paulo, Itália e Paraguai, e do Coro Madrigal da Escola de Música Villa Lobos, onde cursa técnico em canto (RJ). 
 
Beatriz Peixoto (música e dança) 
Bia Peixoto concluiu mestrado em Ensino de Dança pela Escola Superior de Dança de Lisboa. É pós-graduada em Terapia Através do Movimento, pela Faculdade Angel Vianna, e licenciada em Dança pela UniverCidade. 

Desde 2003, leciona em escolas especializadas de dança. Como bailarina, integrou o elenco da Companhia de Dança da Cidade e da Esther Weitzman Companhia de Dança, onde voltou a atuar desde 2019. 

Seu desejo é desenvolver uma dinâmica de trabalho que flui no sentido de estimular o movimento, ampliar a consciência corporal e despertar a dança de cada corpo. 

Duração:
3 horas
 
Classificação: 
Livre 

Programação: 
25/11
10h a 13h: teatro e literatura 
14h a 17h: música e dança 

26/11
10h a 13h: teatro e literatura 
14h a 17h: música e dança 
 
27/11
19h: encerramento e palco aberto 
 
Gratuito