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IFGF 2023

5.240 municípios analisados

Com base em dados oficiais, o IFGF avalia as contas das cidades brasileiras através de quatro indicadores: Autonomia, Gastos com Pessoal, Liquidez e Investimentos. A análise de 2022 aponta que mais de 40% dos municípios apresentam situação fiscal difícil ou crítica. O estudo mostra que mudanças profundas, como por exemplo as reformas tributária e administrativa, são essenciais para a sustentabilidade das contas públicas.

Veja alguns destaques

    Autonomia

    Verifica se as receitas oriundas da atividade econômica do município suprem os custos para manter a Câmara de Vereadores e a estrutura administrativa da prefeitura.

    1.570

    prefeituras não se sustentam: não geram receitas suficientes para financiar sua estrutura administrativa

    Gastos com pessoal

    Mostra quanto os municípios gastam com o pagamento de pessoal em relação ao total da Receita Corrente Líquida.

    1.066

    municípios em situação crítica: essas cidades gastam mais de 54% da receita com despesa de pessoal

    Liquidez

    Verifica a relação entre o total de restos a pagar acumulados no ano e os recursos em caixa disponíveis para cobri-los no ano seguinte.

    382

    prefeituras no “cheque especial”: começaram o ano de 2023 sem recursos em caixa para cobrir as despesas não pagas

    Investimentos

    Mede a parcela da Receita Total dos municípios destinada aos investimentos.

    2.229

    municípios têm baixo nível de investimento: em média, investem menos de 5% da receita

Leitura do IFGF

A metodologia do IFGF é composto por quatro indicadores – Autonomia, Gastos com Pessoal, Liquidez e Investimentos. O índice permite tanto a comparação relativa quanto absoluta, isto é, não se restringe a uma fotografia anual, podendo ser comparado ao longo dos anos. Dessa forma, é possível especificar, com precisão, se uma melhoria relativa de posição em um ranking se deve a fatores específicos de um determinado município ou à piora relativa dos demais.

Metodologia

O IFGF tem uma leitura dos resultados bastante simples: a pontuação varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próximo de 1 melhor a gestão fiscal do município.