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Economia do Rio / Competitividade

Rodrigo Santiago assume a presidência do Conselho Empresarial de Economia da Firjan

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Publicado em 05/06/2020 16:30  -  Atualizado em  19/06/2020 13:52

Presidente do Sindicato das Indústrias de Artefatos de Borracha do Estado do Rio, Rodrigo Santiago assumiu nesta sexta-feira (5/6) a presidência do Conselho Empresarial de Economia da Firjan. A reunião extraordinária contou com mais de 100 participantes, entre especialistas e empresários da indústria fluminense. Eles ouviram o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, anunciar as estratégias e programas adotados pelo banco no que diz respeito à disponibilidade e acesso simples ao crédito pelas empresas.

Presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira abriu o encontro on-line saudando Rodrigo Santiago à frente do conselho e destacando a atuação da comunidade e das empresas francesas na economia do Rio de Janeiro. Além de presidente do Sindborj, Rodrigo Santiago é diretor de Relações Institucionais da Michelin.

Para Rodrigo Santiago, o conselho funciona como um termômetro do pensamento do empresariado fluminense. Segundo ele, o colegiado continuará sendo um agente propositivo da federação. “O empresariado, por meio do conselho e em conjunto com a equipe da Firjan, é uma importante voz junto aos governos municipais, estaduais e federal”, afirmou o novo presidente do Conselho Empresarial de Economia.

Eduardo Eugenio lamentou a perda de vidas humanas, decorrente da pandemia da Covid-19, e ressaltou que o mundo atravessa um momento único, enfrentando desafios críticos e complexos. No plano nacional, ele reforçou ser fundamental a resiliência da produção nacional, como forma de garantir a sobrevivência das empresas e o emprego e renda do trabalhador.

O presidente da federação citou o recente estudo da Firjan, que projeta queda de 6,4% do (PIB) Produto Interno Bruto fluminense em 2020, alertando o presidente da Caixa sobre a necessidade de avançar e agilizar rapidamente os mecanismos de acesso ao crédito por parte das indústrias, em especial, as micro e pequenas. “A manutenção dos empregos depende de uma atuação mais contundente no volume de recursos e da agilidade necessária para atender às empresas”, afirmou Eduardo Eugenio.

Gerente de Estudos Econômicos da Firjan, Jonathas Goulart fez uma rápida explanação, destacando as informações do estudo “Rio de Janeiro: resultados e perspectivas para o PIB”. Segundo ele, os dados da atividade econômica surpreenderam negativamente, como a queda da produção industrial em 18% no mês de abril. Goulart acrescentou também que a retração econômica no Rio de Janeiro também será afetada em virtude da crise internacional do setor de óleo e gás.

Empresas âncoras e arranjos setoriais

Acompanhado de dois vice-presidentes, Pedro Guimarães destacou os esforços do governo e da própria instituição para atender às necessidades da população brasileira, via o benefício emergencial. Citou volumes de recursos distribuídos e o que foi investido em tecnologia para facilitar o acesso das pessoas ao benefício.

De acordo com Guimarães, a Caixa se prepara para implementar o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (PRONAMPE), destinado às micro e pequenas empresas, conforme a Lei nº 13.999, de 18 de maio de 2020. Ele lembrou que a instituição já disponibilizou R$ 7 bilhões para o segmento e que espera investir mais R$ 20 bilhões, adotando mesma metodologia de distribuição de recursos usada no auxílio emergencial.

Para agilizar e facilitar o acesso ao crédito por parte das indústrias fluminenses, o presidente da Caixa colocou seus auxiliares à disposição da Firjan. Segundo ele, a ideia é financiar o encadeamento produtivo, usando a expertise de empresas âncoras ou um agrupamento via Arranjo Produtivo Local, para que o dinheiro chegue mais rápido ao empresário.

“Queremos que o dinheiro vá para quem está numa situação limite. Para isso, estamos desenvolvendo uma plataforma mais simples e ágil para o uso do pequeno empresário”, afirmou Guimarães.

Leia também: Governo federal institui programa para facilitar crédito a pequenas e médias empresas

 
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