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Economia do Rio / Competitividade

Rio Exporta: corrente de comércio do estado tem alta de 10% no primeiro semestre

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Publicado em 17/08/2021 15:34  -  Atualizado em  17/08/2021 15:41

O crescimento de 10% na corrente de comércio do estado do Rio no primeiro semestre de 2021, ante o mesmo período de 2020, é o destaque do Boletim Firjan Rio Exporta de julho. A corrente somou US$ 25 bilhões, sendo US$ 15,3 bilhões em exportações e US$ 9,7 bilhões em importações. “São sinais de que a retomada da economia está se consolidando e mostram que, de fato, 2021 está diferente de 2020, embora o caminho ainda seja longo para resgatar as vendas perdidas”, analisa Giorgio Luigi Rossi, coordenador da Firjan Internacional.

O que puxou essa alta da corrente de comércio foram as exportações fluminenses, que avançaram 27% no período, reflexo do aumento de 30% nas vendas de produtos básicos (US$ 11,8 bi) e de 72% de semimanufaturados (US$ 1,3 bi). Cabe destaque para o crescimento de 50% nos embarques da indústria de veículos automotores, reboques e carrocerias, puxados pela demanda argentina por automóveis de passageiros. As vendas de torneiras, válvulas e dispositivos semelhantes subiram 163%, impulsionando as exportações do setor de máquinas e equipamentos.

São sinais de que a retomada da economia está se consolidando, embora o caminho ainda seja longo para resgatar as vendas perdidas - Giorgio Luigi Rossi, coordenador da Firjan Internacional

Já as importações do estado do Rio caíram 9% no primeiro semestre. Por outro lado, os desembarques de partes e peças de aviões (US$ 214 milhões) e veículos de carga (US$ 159 milhões) subiram 145% e 121%, respectivamente. Na GE Celma, essas peças de aviões trazidas para reparos em turbinas são beneficiadas por regimes aduaneiros especiais e depois reexportadas na entrega dos serviços: “95% das peças trazidas para os reparos são exportadas de volta. É o início da recuperação, que tem a ver com a vacinação nos EUA e Europa, e a volta dos voos nessas regiões”, explica Ricardo Keiper, diretor de Supply Chain da GE Aviation e vice-presidente do Conselho de Relações Internacionais da federação.

As exportações exclusive petróleo para a Argentina cresceram 135% no período, com destaque para as vendas de automóveis de passageiros e produtos semimanufaturados de ferro ou aço. Houve alta de 90% nas vendas fluminenses para o Mercosul, no entanto, o USMCA (bloco formado por EUA, México e Canadá) permaneceu como a principal área de destino das exportações fluminenses, com participação de 41%. “Demonstra a integração da nossa indústria com os parceiros comerciais e a relevância do comércio com o Mercosul. Com a vacinação contra a Covid-19 e a gradual retomada das atividades e do consumo, vemos sinais de recuperação, como o aumento da venda de veículos para a Argentina”, ressalta Rossi.

Em relação ao comércio de petróleo, as exportações subiram 30% no primeiro semestre, ante o mesmo período de 2020, atingindo US$ 11,6 bilhões. Os embarques para a China, principal destino das exportações fluminenses de óleos brutos de petróleo, aumentaram 16%. Isso mostra que, com o controle da pandemia, a demanda por petróleo e insumos de um modo geral tem sido beneficiada. 

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