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Firjan / Educação/ Qualidade de Vida

Projeto Capacitar para Empreender profissionaliza jovens em vulnerabilidade social de Duque de Caxias

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Publicado em 21/07/2021 16:42  -  Atualizado em  22/07/2021 12:40

Gerar empregabilidade é o principal objetivo do projeto social Capacitar para Empreender, realizado pela Associação das Empresas de Campos Elíseos (Assecampe), Firjan SENAI SESI e Braskem. Destinados a moradores do segundo distrito de Duque de Caxias (Campos Elíseos), os cursos de Padaria e Confeitaria; e de Pizzaiolo, que fazem parte da grade do projeto, oferecem qualificação profissional sólida para que os alunos aprendam a produzir dentro dos padrões técnicos e de segurança exigidos.

Camila Ramos Pinheiro, relações institucionais da Braskem no RJ, afirma que a decisão de criar o projeto nasceu de uma demanda da comunidade. A partir da crise provocada pela pandemia ficou evidente a necessidade de reforço à profissionalização. A escolha dos cursos deveu-se ao fato de que o setor alimentício, dentro da crise pandêmica, ainda se manteve aquecido, continua.

“Com o mercado de trabalho menos aquecido, tentamos preparar cursos voltados para a qualificação profissional e o empreendedorismo local”, esclarece Camila.
Selecionados entre 176 inscritos da região de Duque de Caxias, os 32 alunos que ingressaram no projeto, em junho deste ano, também participam de oficinas temáticas com assuntos ligados às questões de cidadania, como direitos e deveres, além de empreendedorismo, mercado de trabalho, protagonismo, projeto de vida e reciclagem.

O diferencial dos cursos de capacitação profissional, que terminam em outubro, é o desenvolvimento da responsabilidade social no currículo. “A Firjan entende que um profissional para ser completo precisa, não só da parte técnica, como também das competências socioemocionais”, explica Priscila Wilemen, analista de Negócios em Responsabilidade Social da Firjan SESI.

Além de conhecimento técnico, como manipulação de alimento e o uso do equipamento adequado, o aluno tem oportunidade de desenvolver competências como autocuidado (saúde e reflexões sobre a construção do bem-estar); identidade (autoconhecimento e alteridade); diversidade (conceito e contextualização); direitos humanos (direitos, deveres e cidadania); mercado profissional (empregabilidade e processos seletivos); e projeto de vida (pessoal e profissional).

Segundo Alexandre Fagundes, presidente da Assecampe, a iniciativa é uma contribuição para transformar vidas de jovens carentes, oferecendo formação de qualidade para alcançarem o mercado de trabalho. “A partir da pandemia essa preocupação ficou mais visível e algumas empresas passaram a ter um olhar mais voltado para o social. O que é muito louvável”.

Aluna do curso de Pizzaiolo, Dayane Christine Soares Rocha, de 28 anos, há quatro anos sem carteira assinada, está motivada com o aprendizado e pretende abrir a sua própria pizzaria. Segundo a jovem, “o curso é completo porque, além de ensinar técnicas culinárias e, a lidar com outras pessoas e ser tolerante, ainda mostra como administrar um negócio”, reforça a jovem.

Celso Luís Narciso Ferreira, de 52 anos, desempregado há mais de dez anos, também pretende empreender, com a ajuda do curso de padaria e panificação, ou estar preparado para o caso de surgir uma boa oportunidade de emprego. “Hoje trabalho com caldos de todos os tipos, mas meu sonho é ter uma padaria. Espaço já possuo, só falta o maquinário”.

 
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