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Primeiro Aquário de 2020 aborda a economia e a indústria do Carnaval

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Publicado em 22/01/2020 16:55  -  Atualizado em  22/01/2020 17:12

A Casa Firjan abriu alas ao evento “Desenrolando a serpentina: Carnaval e cidade. Como a maior festa do mundo contribui para o desenvolvimento e a ocupação criativa da cidade”, realizado na terça-feira (21/01) pelo ciclo Aquário da programação Verão na Casa. A atividade contou com um debate com figuras representativas do Carnaval do Rio e de São Paulo, como o historiador e compositor Luís Antônio Simas; Célia Domingues, presidente da Associação de Mulheres Empreendedoras do Brasil (Amebras); Ronaldo DX, cofundador do Fórum dos Blocos de São Paulo; Tião Santos, empreendedor social fluminense; e Mestre Caliquinho, mestre de bateria da escola de samba São Clemente e de blocos cariocas. A mediação foi feita por Rita Fernandes, jornalista e presidente da Sebastiana, associação dos blocos da Zona Sul, Santa Teresa e Centro da capital.

O resgate e geração de renda social foram pontos em comum abordados por Célia, Caliquinho e Tião. De acordo com o trio, a indústria do Carnaval, assim como a música, tem demanda o ano todo, porém deveria ser mais reconhecida para ampliar as oportunidades de trabalho e de entretenimento, além de fazer valer seu aspecto econômico para o país. “É importante estarmos na ‘casa da indústria’ e termos esse reconhecimento, pois o Carnaval é importantíssimo em toda sua estrutura e um evento procurado o ano todo. Temos que pensar e promover mais esse grande evento nos 365 dias do ano, pois ele aquece o mercado de trabalho, independentemente da idade”, ressalta Célia, que qualifica profissionais para atuarem no setor.

Na ocasião, Tião apresentou o projeto de sustentabilidade “Do Meu Lixo Cuido Eu”, inspirado no bom exemplo de torcedores japoneses na Copa do Mundo de 2014, que recolheram seus resíduos no estádio ao final da partida. A proposta será semeada no Carnaval pelo empreendedor social. “O folião precisa ter mais consciência e o catador deve ser mais visível. A ideia é que, cada vez mais, as pessoas entreguem seus resíduos nos ecopontos”, ressalta ele, que passou a atuar nos blocos organizadamente neste ano, com a meta de coletar 100 toneladas de recicláveis.

Atuante no processo de descentralização do Carnaval de rua da cidade de São Paulo, enquanto foi assessor especial da Secretaria Municipal de Cultura, Ronaldo DX trouxe a experiência para servir de inspiração ao Rio. O principal resultado foi a distribuição dos blocos por mais regiões, de forma a planejar melhor o evento pela cidade. O case ganhou apoio de Simas, que também pediu mais visibilidade também pelas autoridades públicas, com aval da presidente da Sebastiana. “O evento mostra que a indústria percebe o Carnaval como potencial a ser explorado”, finaliza Rita Fernandes.

 
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