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Pensa Rio debate pluralidade: empresas com mais diversidade recebem mais investimentos

Pensa Rio debateu a pluralidade e seus impactos na saúde financeira das empresas

Pensa Rio debateu a pluralidade e seus impactos na saúde financeira das empresasFoto: Reprodução

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Publicado em 29/06/2021 08:58  -  Atualizado em  29/06/2021 19:43

Investir em lideranças e equipes que representem os diferentes gêneros, raças e camadas sociais é imperativo para a longevidade das organizações. Para discutir a “Mudança de Mentalidade: a importância da pluralidade de influências nas empresas”, o Pensa Rio reuniu especialistas em 23/06. “É preciso sair do modismo e ver que qualquer diversidade gera mais resultados financeiros. Há fundos que só investem em empresas que tenham pelo menos duas mulheres no conselho”, revelou Christiane Aché, cofundadora da Women on Board (WOB) (foto: abaixo no meio)

A WOB é uma certificadora de empresas que possuem diversidade de gênero nos seus conselhos. “Precisamos estar abertos a mudanças. A diversidade traz resultado para as organizações, e, para isso, a educação é fundamental. A Women on Board e outras organizações semelhantes têm uma lista de pelo menos 200 mulheres prontas para serem conselheiras e que podem ser indicadas ao cargo”, contou Christiane. Há vários programas de mentoria que preparam mulheres para assumirem assentos em conselhos de administração de companhias.  
 
O Instituto Rede Mulher Empreendedora também foca em treinamento. Em parceria com as fundações Google e Mafri, já capacitou milhares de mulheres em projetos gratuitos de aceleração e digitalização de negócios. “Quase 70% das empreendedoras são mães. A maternidade é um gatilho para se buscar o ambiente empreendedor, já que as corporações normalmente não acolhem mães”, pontuou Ana Fontes, fundadora e presidente do Instituto Rede (foto: acima à direita).  
 
Ana, que também é empreendedora social, reclama da falta de política pública afirmativa para que grandes empresas comprem das pequenas. “Precisamos também de mais creches e de ambientes de cuidado para idosos. Na pandemia, as mulheres foram as mais demitidas e a violência doméstica cresceu 30%”. 
 
Rosiska Darcy de Oliveira, conselheira da Casa Firjan e membro da Academia Brasileira de Letras (foto: acima no meio), concorda: “Há a necessidade de a sociedade admitir que a vida privada existe (filhos, idosos) e que isso tem sido responsabilidade só das mulheres. É preciso ter políticas públicas de apoio”. Para Rosiska, que é também coordenadora do eixo mudança de mentalidade no Pensa Rio, todas as demandas podem ser resumidas em empresas democráticas, que representem a sociedade: homens, mulheres, brancos, negros, índios. “Não reivindicamos nenhum privilégio para mulheres. As empresas reconhecem o valor da democracia. Não é favor. É do interesse das corporações a diversidade”, resumiu. 

Apesar de as mulheres negras serem 28% da população do país, elas pouco participam do mercado de novas tecnologias e inovação. Essa constatação faz a pesquisadora Silvana Bahia, codiretora executiva na Olabi (foto: abaixo à direita), defender também “cotas e contratações intencionais de mulheres negras”. A Olabi ajuda na qualificação de mulheres negras na área de tecnologia e inovação e também na divulgação desta mão de obra. No site PretaLab, há perfis de mulheres dessas áreas. 
 
Para assistir este Pensa Rio, que foi mediado por Julia Zardo (foto: à esquerda), acesse clicando aqui.

 
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