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Otimismo realista é destaque no lançamento do Anuário de Petróleo da Firjan

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Publicado em 23/09/2020 15:14  -  Atualizado em  25/09/2020 16:36

O clima positivo com relação às perspectivas do mercado fluminense na retomada da economia deu o tom do primeiro dia de lançamento, em 22/09, da 5ª edição do Anuário do Petróleo no Rio de Janeiro, estudo produzido pela gerência de Petróleo, Gás e Naval da Firjan. O lançamento, realizado virtualmente, com a mediação de Karine Fragoso, gerente de Petróleo, Gás e Naval da federação, conta ainda com outros dois encontros com agentes do mercado, nesta quarta (23) e quinta-feira (24). 

Em seu primeiro dia, o lançamento contou com a participação de representantes dos governos federal e estadual, além de organizações do segmento, que enfatizaram o protagonismo nacional do estado do Rio de Janeiro, no mercado de Óleo e Gás. O estado é responsável por 80% da produção de petróleo e 66% da produção de gás natural em todo o país. Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan, destacou a capacidade de resposta do mercado de petróleo diante da maior crise de saúde pública dos últimos cem anos.

“A Firjan tem visto de perto o sucesso que o mercado de petróleo obteve em manter as suas operações diante dessa tragédia, que afetou o trabalhador e as empresas. Essa resiliência traz grande otimismo e perspectivas diante da retomada de atividades econômicas. O anuário que apresentamos, em versão digital, vai oferecer dados sobre a participação do estado do Rio nesse mercado, com o objetivo de fornecer ferramentas para enfrentar os desafios da retomada e apresentar todas as potenciais oportunidades”, afirma Eduardo Eugenio.

Parte da 5ª edição do Anuário, a Gerência de Petróleo, Gás e Naval da Firjan lançou o portal Dados Dinâmicos, plataforma digital interativa de consulta e pesquisa que disponibilizará informações, atualizadas constantemente, sobre o mercado de petróleo do Rio e do país. Todo o conteúdo do Anuário estará disponível na plataforma, que apresentará também um dado novo: o histórico de arrecadação de ICMS do mercado de petróleo do Rio. 

 

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O presidente da Firjan, Eduardo Eugenio, participou do primeiro evento on-line de lançamento do Anuário

 

“O Anuário é uma ferramenta fundamental, que nos permite avançar na tomada de decisões eficiente, baseada em evidências empíricas. Temos um desafio de, primeiramente, ter os dados, e depois de transformar esses dados em análises robustas. Isso é um desafio conjunto. E conforme se avança nele, nós avançamos como sociedade”, afirmou Heloisa Borges, diretora de Estudos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que elogiou o último capítulo do anuário.

“Fala justamente das vantagens socioeconômicas que cada bilhão de reais traz em termos de arrecadação, em termos de efeito de renda para os estados e em geração de emprego. O estado do Rio já vinha num movimento de buscar reverter um cenário econômico não tão favorável antes da pandemia e o anuário dá respostas sobre como fazer isso: promovendo o melhor uso de recursos com desenhos de mercado competitivos e ações que permitam inserção de inovações e permitam que empresa, governo e sociedade caminhem em direção à transição energética”.

Desafios dos próximos anos

Além de enfatizar a importância da publicação, Philippe Blanchard, presidente do Conselho Empresarial de Petróleo e Gás da Firjan e presidente na Total E&P do Brasil, apontou os desafios da indústria nos próximos anos. “O Brasil se mantém como um dos maiores produtores mundiais de petróleo e isso vai gerar riqueza nos próximos anos. Ao mesmo tempo, teremos o desafio da transição energética para um futuro de baixo carbono, que deve ser realizado de maneira ao mesmo tempo ágil, eficiente e sustentável. É importante mantermos um ambiente tributário, político e regulatório muito estável, porque só assim conseguiremos continuar estimulando os investimentos. Esperamos que a edição 2020 do anuário contribua de forma positiva para a indústria fluminense”, afirmou. 

José Mauro Ferreira Coelho, secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), também ressaltou a capacidade de resiliência durante a pandemia. “Graças a esse trabalho conjunto entre governo federal, órgãos governamentais, agências reguladoras e agentes privados, pudemos acompanhar uma produção que se manteve durante a crise. Num país com as dimensões continentais do Brasil, com mais de 210 milhões de habitantes, em nenhum momento houve problemas de abastecimento, seja de combustíveis, energia elétrica ou minerais. Isso realmente mostra como o setor trabalha e mostra a importância da integração entre diversas esferas para alcançar esse objetivo”, destacou. O secretário apresentou ainda os programas do MME para o mercado, revelando a construção de um programa de coordenação de ações dedicadas às áreas de produção em campos maduros, oportunidade principalmente para algumas áreas da Bacia de Campos.

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O mercado de Óleo e Gás responde por cerca de 40% do PIB industrial do Rio de Janeiro, segundo lembrou Clarissa Lins, presidente do IBP, que disse, ainda, que o cenário é de otimismo. “Apesar do momento global adverso, nós trabalhamos com perspectivas de investimentos da casa de US$ 10 bilhões por ano nesse segmento, no Brasil, sendo 90% atraídos para o estado do Rio de Janeiro”, disse.  

Raphael Moura, diretor geral interino da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), também deu ênfase ao grande potencial do estado no momento de retomada econômica e citou o descomissionamento, mercado que pode atrair muitos investimentos nos próximos anos. “A competitividade da indústria e a capacidade de atrair investimentos continuarão, muito com base nas ações estruturantes e oportunidades mencionadas, como leilões e oferta permanente, campos maduros e descomissionamento. Dentro do espectro de possibilidades de investimentos que temos no Rio de Janeiro, vemos as oportunidades em campos maduros, por exemplo, do plano de desinvestimentos da Petrobras. Recentemente um grupo de empresas adquiriu ativos de desinvestimentos concluídos que significam, por si só, mais de R$ 10 bilhões em investimentos firmes. Quanto ao descomissionamento, temos R$ 21 bilhões compromissados nos campos de trabalho entre 2020 e 2024”, explicou.

Claudia Rabello, subsecretária de Óleo, Gás e Energia do Estado do Rio de Janeiro, citou o grupo de trabalho criado recentemente pela subsecretaria com o objetivo de desenvolver ações para atrair investimentos para o estado. “O estado do Rio está num patamar muito elevado em termos de energia e estamos trabalhando não só para manter esse status, mas ampliar essa vocação do estado, agregando ao protagonismo da energia fóssil um ambiente atrativo também para as energias renováveis. Para planejar o melhor aproveitamento do gás publicamos na semana passada uma resolução criando um grupo de trabalho, que estudará mecanismos para atrair investimentos e a criação de polos industriais que aproveitem o gás natural, tanto na cadeia produtiva, quanto para a geração de energia elétrica”, salientou, além de chamar a atenção para o potencial das eólicas offshore, que também será tema de trabalho pelo estado.
 

SAIBA MAIS:

Acesse aqui o Anuário do Petróleo no Rio 2020.

Confira os Dados Dinâmicos do Anuário aqui.

 

 

 
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