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Jornada Dados como Estratégia de Negócios discute a cultura analítica no mundo corporativo

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Publicado em 23/05/2022 18:50  -  Atualizado em  23/05/2022 19:16

Um empresário deve tomar decisões movido por sua experiência, pela sensibilidade ou por traçar uma estratégia baseada em dados? A soma desses três fatores pode ser a principal conduta de um gestor? Essas foram algumas das questões debatidas por especialistas no seminário da 3ª Jornada Firjan IEL Casa Firjan, com o tema Dados como Estratégia de Negócio, em 20/05. “Quanto mais tecnológico o ambiente e mais rápidas as mudanças, mais os dados podem apontar e corrigir o que está errado, desde um problema na linha de produção até mesmo o direcionamento estratégico do negócio”, afirmou Luiz Césio Caetano, presidente em exercício da Firjan.

Rebecca Nugent, head de Estatística e Ciência de Dados da Carnegie Mellon University, abriu a Jornada com uma palestra em que estabeleceu a importância da análise de dados para qualquer negócio. Segundo ela, é preciso desmistificar o temor de que a automação passará a definir os negócios. “Pessoas sempre estarão no controle das decisões, dados indicam os problemas e devem ser combinados à sabedoria, ao conhecimento e à experiência de equipes composta por técnicos e por pessoal de outras áreas para encontrar soluções”, comentou Rebecca, que apresentou exemplos práticos de utilização de dados. Para encontrar soluções, a ciência de dados coleta informações diversas, analisando fatores climáticos ou comportamentais que influenciam diretamente no negócio.

Exemplos locais de utilização de dados para estratégia de negócios foram apresentados por Fernando Cammarota, líder de Engenharia de Revisão da GE Celma, indústria de manutenção de motores aeronáuticos com sede em Petrópolis; e Fernando Nunes, gestor de Operações da Flash Rio, empresa distribuidora de produtos para panificação e confeitaria, situada no bairro carioca da Penha. Enquanto na GE Celma foi montado um software a fim de identificar gargalos e ajudar na identificação dos problemas na linha de produção, na Flash Rio um sistema computou custos e rentabilidade de produtos mostrando que insumos de melhor qualidade levam a um lucro maior.

Na última palestra do dia, Ricardo Cappra, fundador do Instituto Cappra, voltado para o desenvolvimento e a aplicação de projetos de cultura analítica, falou sobre o impacto da ciência de dados na sociedade e nas empresas. Traçando um panorama do universo corporativo atual, no qual as companhias mais valiosas estão na área de tecnologia, Cappra enfatizou a necessidade de fortalecer o pensamento analítico para reduzir a angústia que acompanha processos decisórios, que em 70% dos casos se baseia “em feeling, não em dados”. 
 
O seminário terá sequência com uma capacitação gratuita para ensinar lideranças empresariais a utilizarem ferramentas de análise de dados, além de desenvolverem um plano de ação, a fim de implementar uma cultura analítica no contexto da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A capacitação terá 18 horas, em seis aulas, às quintas-feiras, dias 23 e 30 de junho e 07, 14, 21 e 28 de julho, exclusiva para associados da Firjan. A pré-inscrição pode ser feita neste link.

 

 
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