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Investimentos em inovação movimentam a indústria de petróleo durante a crise

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Publicado em 12/06/2020 13:21  -  Atualizado em  12/06/2020 13:31

Investir em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) se tornou ainda mais essencial neste momento de pandemia e na retomada após a crise da Covid-19. O tema foi debatido, em 09/06, na Websérie Óleo e Gás (O&G), série promovida pela Firjan sempre às terças-feiras. Os encontros on-line são mediados por Karine Fragoso, gerente de Petróleo, Gás e Naval da federação.

No Brasil, o estímulo ao investimento em pesquisa e na adoção de novas tecnologias para o mercado de O&G é pautado em cláusula própria nos contratos de concessão, que estabelece que as empresas petrolíferas destinem 1% da receita bruta de produção para PD&I. A regulação fica a cargo da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

De acordo com Leandro Arceu, vice-presidente de Engenharia da Aker Solutions, a inovação é fundamental para o ciclo de vida da empresa. “A tecnologia vem auxiliar na redução de custos e no aumento da competitividade. Cria soluções que envolvem a digitalização dos produtos e serviços, para garantir maior precisão das operações. Apostamos na transição energética, investindo em equipamentos all-electric. Várias operadoras têm mostrado interesse em geração de energia eólica offshore e redução da pegada de carbono”, citou.

Arceu fez questão de ressaltar que os investimentos em PD&I são promissores para os negócios e que a regulamentação da matéria é fundamental para que um país tenha uma indústria robusta: “O montante gerado pela regra da ANP é gigante, em torno de R$ 2 bilhões por ano. Além disso, há entrantes no mercado, fruto de novos leilões e de campos maduros da Petrobras. Então, teremos novas perspectivas de tecnologia, que vão alavancar a nossa indústria, laboratórios e universidades e toda cadeia de suplementar”.

Para Anna Paula Lougon Duarte, diretora de Tecnologia da Schlumberger, é preciso estar sempre buscando e superando o que inventamos. Segundo ela, dispor de recurso que incentiva o desenvolvimento e a inovação em universidades e empresas brasileiras é um privilégio. “Temos que ir além dos desafios para buscar soluções diferentes e inovadoras. Esta pandemia veio mostrar que precisamos colaborar e ser mais assertivos. PD&I vem contribuir para que tenhamos um ganha-ganha de toda a cadeia”, destacou Anna Paula.

RenovaBio

De acordo com Oscar Luiz Romão Oliveira, diretor da Romão Tecnologias, mesmo com a crise, a carteira de clientes cresceu 17%. Para ele, foi um reflexo de antecipação de demanda, com aumento de estoque. “Toda empresa precisa se inovar, sempre. Mas agora é urgente e necessário, já que as expectativas são incertas para esse ‘novo normal’”, pontuou ele, citando o uso de uma película flutuante, que reduz a emissão de carbono, como exemplo na direção de uma “pegada” sustentável.

Nesse sentido, Oliveira destacou o RenovaBio, programa nacional que reconhece o papel estratégico de todos os biocombustíveis na matriz energética. “Haverá uma sinergia entre as operadoras. O resgate de carbono da atmosfera, monetizado, permeia toda a cadeia de produção, como o caso do etanol. As distribuidoras de derivados de petróleo teriam um bônus com a operação concomitante de biocombustível”, salientou.

Acesse a playlist e acompanhe a websérie, sempre às terças-feiras, de 16h às 17h30.

Assista à live completa do dia 09/06: 

 

 
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