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Cultura / Economia do Rio

Firjan recebe frente parlamentar da Economia Criativa para discutir temas relacionados à Cultura

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Publicado em 30/08/2019 20:01  -  Atualizado em  02/09/2019 17:49

A Firjan recebeu a Frente Parlamentar Mista da Economia Criativa nesta sexta-feira, na Casa Firjan. Um dos temas do encontro foi a preocupação com o risco de fechamento do Museu do Amanhã e o Museu de Arte do Rio (MAR), na Zona Portuária do Rio. “É impensável fechar dois museus existentes”, declarou nesta sexta-feira (30/08) o presidente da federação, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, durante a visita dos deputados federais. O grupo se reuniu no Rio para discutir temas relacionados à cultura.
 
Segundo o mapeamento da Indústria Criativa no Brasil, estudo da Firjan, o PIB Criativo representa R$ 171,5 milhões, ou 2,61% de todo o PIB brasileiro. Este mercado de trabalho emprega mais de 837 mil profissionais no país. Os setores criativos, nos quais se incluem os que trabalham com Patrimônio e Artes, são importantes geradores de emprego e renda.  
 
Para Gouvêa Vieira, os museus são um importante polo irradiador de capital cultural na cidade, e, como tal, deve ser valorizado. Preocupado com a demora do poder público em definir o futuro da gestão desses equipamentos culturais, o empresário debateu o problema com o deputado federal Marcelo Calero, coordenador da frente, e já conversou com empresas estrangeiras baseadas no Rio de Janeiro.
 
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Os parlamentares da Frente Parlamentar Mista da Economia Criativa visitaram as dependências da Casa Firjan
 
A ideia é unir esforços para pensar saídas para estimular e valorizar as atividades culturais no Rio de Janeiro. Leonardo Edde, presidente do Sindicato da Indústria Audiovisual (Sicav), também participou do encontro com os deputados. O Sicav é um dos sindicatos que compõem a Firjan.  
 
“É muito importante essa aproximação com a Frente Parlamentar da Economia Criativa, e é muito emblemático que isso aconteça na Casa Firjan. Ganhamos força. O Sicav já esteve com a Frente Parlamentar em reunião com o Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados. Temos que estabelecer uma interlocução mais próxima para o desenvolvimento da indústria, para geração de emprego e renda. É o que precisamos para que o país cresça e o nosso estado se recupere”, afirmou Edde.
 
Diante de um cenário de grandes transformações, Marcelo Calero destacou a importância de iniciativas da Federação das Indústrias, como a Casa Firjan: “Se não tivermos um think tank para entender tudo que está acontecendo, não vamos conseguir prever e planejar o futuro. É importantíssimo ver que a Firjan está investindo nisso”.
 
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