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Competitividade / Infraestrutura

Firjan participa de debate sobre infraestrutura natural para a segurança hídrica

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Publicado em 14/12/2018 12:39  -  Atualizado em  14/12/2018 12:55

A restauração florestal de áreas degradadas na Bacia do Guandu para a segurança hídrica do território fluminense foi tema de debate, em 13/12, no Museu do Amanhã, no Centro do Rio, com a participação da Firjan. A discussão aconteceu durante o lançamento do relatório "Infraestrutura Natural para Água no Sistema Guandu, Rio de Janeiro", em conjunto com o “Atlas dos Mananciais de Abastecimento Público do Estado do Rio de Janeiro". As publicações são instrumentos de consulta e apoio para políticas públicas e iniciativas empresariais de integração das agendas azul e verde e do saneamento.

Segundo Jorge Peron, gerente de Sustentabilidade da Firjan, as publicações disponibilizam informações ao setor industrial quanto aos investimentos em infraestrutura natural, também conhecida como infraestrutura verde. “Esses estudos traduzem para os empresários os benefícios e a rentabilidade desses investimentos a médio e longo prazos”, afirmou. A água é reconhecida como insumo estratégico para a atividade industrial, e ações em prol da infraestrutura natural para garantir disponibilidade hídrica no estado do Rio é uma das propostas do Mapa do Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro 2016-2025.

Para Peron, investir em infraestrutura natural é uma oportunidade para as indústrias. “Os empresários têm obrigação de mitigar os impactos ambientais por meio de medidas compensatórias, no entanto, considerando que o investimento em infraestrutura natural é uma estratégia de negócio, há uma oportunidade para as indústrias participarem ativamente e de forma voluntária como parte da solução dos problemas hídricos e assim deixar um legado”, enfatizou Peron.

Entre os esforços da Firjan sobre o tema, está a mobilização dos empresários fluminenses para aderirem à Coalizão Cidade pela Água, uma iniciativa da organização não governamental The Nature Conservancy (TNC), em parceria com o setor privado, que busca reduzir os riscos de desabastecimento de água por meio de Soluções Baseadas em Natureza (SBN).

Estratégia e oportunidade para as indústrias

Os dois estudos tratam do planejamento, formulação, aperfeiçoamento e ampliação de medidas para proteção e recuperação de mananciais, especialmente as florestas, para proteger o mais importante recurso natural do planeta, que é a água. O relatório apresenta como a restauração florestal de pastagens com alto grau de erosão poderia aumentar significativamente a qualidade da água na bacia do Guandu. Isso acarretaria numa economia de toneladas de produtos químicos e de 260 mil MWh em energia para tratamento de turbidez.

Os benefícios econômicos gerados por essa economia atingiriam R$ 259 milhões, com o benefício líquido de R$ 156 milhões no curso de 30 anos, em valores correntes (em 31/12/2017). O livro foi realizado, em parceria, pela ONG World Resources Institute, (WRI), a Fundação Grupo Boticário, a ONG The Nature Conservancy (TNC) e o Instituto Bioatlântica (Ibio), com apoio do The Natural Capital Project e Fundação FEMSA.

Mananciais de abastecimento público

A outra publicação foi desenvolvida no âmbito do Programa Pacto pelas Águas, do governo do estado. O Atlas expõe um panorama completo dos principais mananciais de abastecimento público em todo o território fluminense e em cada uma das nove regiões hidrográficas do estado, além de definir critérios para seleção de áreas de intervenção e priorização de investimentos em ações de restauração florestal. O documento foi realizado a partir de uma ampla base de dados e estudos, produzidos pela Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

 
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