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Firjan Nova Iguaçu reúne autoridades para debater segurança pública na Baixada

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Publicado em 22/03/2019 18:13  -  Atualizado em  25/03/2019 16:48

Empresas da Baixada Fluminense sofrem os efeitos dos altos índices de criminalidade que afetam, duramente, a competitividade de toda a cadeia produtiva da região. “Sem Segurança Pública não há desenvolvimento econômico”, afirmou o empresário Carlos Erane de Aguiar, presidente da Firjan Nova Iguaçu, em reunião realizada na quinta-feira 21/3. Delegados da Polícia Civil, comandantes da Polícia Militar e representante do Gabinete da Intervenção Federal debateram o tema com empresários.

Sem Segurança Pública não há desenvolvimento econômico - Carlos Erane de Aguiar, presidente da Firjan Nova Iguaçu.

Marcos Costa, assessor do Conselho de Segurança Pública da Firjan, relembrou que a insegurança custou R$ 8 bilhões às indústrias fluminenses em 2017. O número faz parte da pesquisa Sondagem industrial – Especial Segurança, divulgada em agosto de 2018, e realizada com cerca de 400 empresários fluminenses. “A pesquisa revelou que 73,6% têm suas decisões de investimentos afetadas pela violência. Esse número é bastante expressivo. Estamos falando de atração e manutenção de investimentos e geração de emprego e renda”, detalhou o economista.

Indicadores caíram, mas seguem em níveis alarmantes

O economista mostrou a evolução dos índices de criminalidade na Baixada e no estado do Rio. Em 2018, frente a 2017, a Baixada apresentou queda mais significativa que o estado nos indicadores de letalidade violenta, roubo de veículo e de carga. Entretanto algumas Circunscrições Integradas de Segurança Pública (CISP) da região concentram o maior número de registros nesses indicadores. “Apesar da melhora, os números seguem em níveis alarmantes”, destacou Marcos. O roubo de cargas, por exemplo registrou queda de 20%, em relação a 2017, mas ainda é alto: a média diária é de 7 roubos de carga por dia, na Baixada.

A melhoria nos indicadores foi exaltada pelo coronel Flavio Roberto Morgado, que atua no gabinete da intervenção federal, em fase de desmobilização. A intervenção federal na Segurança Pública do Rio vigorou de fevereiro até o final de 2018. 

Marcos destacou a atuação do Conselho de Segurança Pública da Firjan que reúne empresários, especialistas, autoridades do poder público, academia e outras instituições da sociedade civil organizada. Lembrou que a Firjan liderou o Movimento Nacional Contra o Roubo de Cargas – Carta do Rio de Janeiro, participa como membro do Grupo Integrado de Enfrentamento ao Roubo de Cargas (GIERC), e defende junto ao governo do estado e à Alerj a aprovação do PL Nº 658/2015 que trata da criação de um Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) para a Baixada, nos moldes do que já existe na capital.

Prioridade do Mapa do Desenvolvimento

Fortalecer a segurança pública é um dos itens prioritários do Mapa do Desenvolvimento 2016-2025, construído pelos empresários da cadeia industrial fluminense para contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do estado. Segurança também foi um tema de destaque na reunião do conselho empresarial da Firjan Caxias, em 19/3. O presidente da representação, Cláudio Lopes Alves, destacou como a insegurança afeta os negócios. Ele também participou da reunião de Nova Iguaçu, em 21/3.

Também estiveram presentes na reunião em Nova Iguaçu o comandante do 20º Batalhão da Polícia Militar (BPM), em Mesquita, João Jacques Busnello; o comandante do 24º BPM, em Queimados, Ranulfo Souza Brandão Filho; o delegado Júlio da Silva Filho, da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados; o delegado André Luiz de Souza Neves, da 56ª Delegacia de Polícia (DP), em Comendador Soares; Carlos Antonio Luiz de Oliveira, delegado da 3ª DPA (Divisão de Polícia Administrativa da Baixada); Gustavo Mello de Castro, delegado da 58ª DP, na Posse; e Pedro Bittencourt Brasil, delegado da 52ª DP, em Nova Iguaçu.

 
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