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Consolidação do Anuário de Petróleo no Rio 2021 confirma liderança fluminense no mercado de petróleo brasileiro

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Publicado em 19/05/2022 23:14  -  Atualizado em  20/05/2022 13:05

Lançado em 2020, os dados dinâmicos do Anuário de Petróleo no Rio foram atualizados pela Firjan, consolidando o ano de 2021. Conforme a análise da federação, as bacias em águas fluminenses mantêm posição de liderança nas reservas de petróleo no país. Desde 2011, em média, 81% das reservas totais estão localizadas no estado do Rio.

Já as reservas provadas de petróleo no estado em 2021 alcançaram volumes de 10,9 bilhões de barris, 13% acima do ano anterior. Novas descobertas e condições favoráveis nos preços do barril, viabilizando volumes adicionais, podem representar uma nova possibilidade de adição de reservas em 2022.

Somente nos quatro primeiros meses deste ano, todas as descobertas nacionais em mar ocorreram no Rio de Janeiro (blocos de Três Marias, Alto de Cabo Frio Central, C-M-791 e C-M-541). Estas descobertas representam metade do total de indícios registrados no país durante o período. Vale lembrar o início da produção em Mero nas águas fluminenses da Bacia de Santos e a previsão de mais 10 plataformas em construção para entrada em operação até 2025.

O Anuário do Petróleo no Rio 2021 está disponível aqui

Já o dashboard dinâmico, com os dados atualizados do mercado de petróleo no país e no estado, pode ser acessado aqui

“A Bacia de Santos expandiu sua produção em 6% ano passado, com destaque para o crescimento dos volumes produzidos no Campo de Búzios, em águas fluminenses. E, a expansão de produtores independentes aponta para a retomada da produção na Bacia de Campos. Se o Rio de Janeiro fosse um país, estaria em 11º lugar entre os maiores produtores de petróleo do mundo”, destaca a gerente de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, Karine Fragoso. No início do mês, ela apresentou o potencial fluminense no mercado de petróleo e gás a investidores internacionais durante a Offshore Technology Conference – OTC 2022, maior feira offshore do mundo, em Houston, nos Estados Unidos.

Se o Rio de Janeiro fosse um país, estaria em 11º lugar entre os maiores produtores de petróleo do mundo - Karine Fragoso, gerente de Petróleo, Gás e Naval da Firjan

A análise dos dados dinâmicos do Anuário de Petróleo no Rio, produzido pela federação, destaca ainda que, com o preço do petróleo acima de 100 dólares o barril, surgem oportunidades e desafios para as economias. Porém, mesmo com impacto positivo nas arrecadações governamentais, há também uma pressão para aumento de produção, com manutenção do patamar de custos. Em 2021, o preço do petróleo retornou a patamares semelhantes a 2018.

Refino e abastecimento

Conforme o levantamento da Firjan, o parque de refino fluminense manteve taxa de 75% de utilização, 5 pontos percentuais maior que na média do país. Como o óleo produzido no país é de maior qualidade e não há expansão no parque de refino nacional, as exportações de óleo cru tiveram crescimento na ordem de 46% em 2021, adicionando impacto positivo em torno de R$ 7 bilhões na balança comercial.

Mesmo com a recuperação das vendas de combustíveis, apenas o GLP e óleo combustível fecharam 2021 em níveis acima do período pré-pandemia, apesar da tendência de recuperação em todos os derivados. A análise destaca, ainda, que os preços de todos os combustíveis sofreram aumento ao longo de 2021, mas o etanol hidratado teve maior aumento relativo, de 53%, frente aproximadamente 40% para os combustíveis fósseis.

O potencial fluminense também se reforça em investimentos nas áreas de inovação e desenvolvimento. Em 2021, 65% do total de recursos da Cláusula de PDI, que precisam ser aprovados pela ANP, foram direcionados para instituições no Rio de Janeiro. Por fim, com o aumento do preço do barril, produção e câmbio, a arrecadação de participação especial e royalties bateram recordes em 2021 e é previsto aumento contínuo ao longo de 2022.

“Com a manutenção do preço elevado do barril de petróleo e do câmbio, as perspectivas são de crescimento contínuo da arrecadação de participações governamentais e de recursos referentes à Cláusula de PDI. Isso se confirma com o anúncio da ANP sobre a distribuição de participação especial no primeiro trimestre de 2022, que bateu novo recorde. Com isso, são esperados reflexos nas economias locais do estado e de municípios produtores” explicou Thiago Valejo, gerente de Projetos de Petróleo, Gás e Naval da federação.

 
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