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Aquário Casa Firjan: ESG traz mitigação de risco para investimentos

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Publicado em 06/05/2021 16:19  -  Atualizado em  14/05/2021 17:49

Daqui para frente o percentual dos ativos dos investidores ao redor do mundo que seguem métricas ESG (Environmental, Social and Governance) deve aumentar de forma relevante, conforme avalia Maria Paula Cantusio, head da ESG Equity Research no Brasil. Ela destaca que os investimentos ESG atualmente somam US$ 31 trilhões globalmente, ou seja, aproximadamente 30% de todos os ativos sob gestão no mundo. As informações foram debatidas no Aquário Casa Firjan, de 06/05, que abordou o tema “Como se tornar uma empresa atraente para os investidores aplicando critérios ESG”.

Por acreditar que essa métrica traz mitigação de risco e performance melhor, os investidores migraram suas aplicações. Segundo a especialista, em 2020 foi possível constatar que os investimentos em fundos ESG aumentaram cerca de 50% no Brasil e no mundo, e os instrumentos de renda fixa, como títulos verdes, cresceram 40% globalmente e mais que dobraram no Brasil, chegando a 100%. “E a perspectiva é que isso só aumente”, ressalta Maria Paula.

“A grande preocupação da XP é conscientizar o mercado da importância de alinhar os seus investimentos ao que eles acreditam, aos fatores sociais, ambientais e de governança, de forma transparente, ampliando a rede no mercado brasileiro para que essa agenda possa ser impulsionada”, explica Helena Masullo, head de Estratégia ESG na XP. Para Helena, cresce cada vez mais a movimentação do mercado na priorização do tema diversidade e inclusão, além da preocupação com as mudanças climáticas.

Transparência com relação ao trabalho, às metas e aos compromissos que as empresas estão assumindo para chegar à emissão líquida zero de carbono até 2050 é a exigência principal da BlackRock, segundo Carlos Takahashi, country head para o Brasil na empresa. “Estamos em uma jornada que não tem fim. As instituições que ficaram à margem do processo ESG vão ver isso ser precificado devidamente, porque implica risco para o negócio”, orienta Takahashi.

Conrad Albrecht, vice-presidente e chefe de Estratégia de Negócios e Desenvolvimento de Pesquisa ESG para a América Latina da MSCI, que calcula haver 1.500 índices orientados a estratégias ESG, garante que “o momento é excelente para as empresas avançarem com a agenda”. O executivo aconselha que as instituições fiquem, ao menos, atentas para onde está sendo direcionado o mercado em relação a esse tema, caso não consigam, no momento, incorporar as práticas ambientais, sociais e de governança à sua estratégia.

Assista ao Aquário de 06/05 aqui

 
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