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Aquário Casa Firjan debate Sonho manifesto: Dez exercícios urgentes de otimismo apocalíptico

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Publicado em 15/07/2022 16:43  -  Atualizado em  15/07/2022 17:14

Com o auditório lotado, o Aquário Casa Firjan de 13/07 recebeu Sidarta Ribeiro, o renomado neurocientista e autor de “Oráculo da Noite”, que falou sobre seu novo livro, lançado pela Companhia das Letras, “Sonho manifesto: Dez exercícios urgentes de otimismo apocalíptico”. A proposta é entender o que está acontecendo com o planeta e o que é possível fazer para transformar essa situação.

Capoeirista, professor titular de neurociência e cofundador do Instituto do Cérebro, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o autor escancarou os horrores que a humanidade tem feito, tanto ao meio ambiente como à sociedade, em nome do acúmulo de riquezas. “O homem aprendeu a domesticar animais e plantas para atender às suas necessidades e foi tão longe que domesticou até humanos, criando a escravidão”, lamentou.

Esse desejo incontrolado por riquezas está ligado à produção de dopamina, que é viciante e gera uma sensação de que falta cada vez mais. Ele lembrou que hoje vivemos um mundo de abundância, e que a péssima distribuição dos recursos é um problema ético e moral. “Em 2023 já haverá robôs humanoides à venda, para fazerem trabalhos monótonos, repetitivos e perigosos. Se eles se tornarem comuns como as máquinas industriais, novamente teremos poucos ricos mais ricos e desemprego e fome para milhões”, alertou.

Assista abaixo à apresentação completa

“Sonho Manifesto” mostra que o caminho é resgatar o melhor de nossa ancestralidade e compreender que somos melhores juntos. Para o pesquisador, o amor, o cuidado com o outro, o fazer coletivo são as únicas saídas para salvar a humanidade. “Sozinho, o ser humano não sobrevive a três dias em uma floresta. Se entendermos que o papel dos mais fortes é cuidar dos mais fracos, juntos, criaremos esse futuro melhor”.

Sidarta defende que a capacidade de imaginar e de sonhar precisa ser usada para pensar um futuro bom para a humanidade. “Sonhos são desejos e medos. Quando eles se tornam coletivos, pode-se construir algo que talvez os robôs não queiram ou não saibam fazer: amar. Se os robôs aprenderem a nos tratar como estamos nos tratando, estamos ferrados”, concluiu.

 
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