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De forma objetiva, acesse abaixo a análise dos principais resultados do IFDM para o país:

IFDM 2018 - RJ - FIRJAN: os 16 municípios do Leste Fluminense apresentam desempenho moderado

Apenas Niterói ficou entre as dez melhores cidades fluminenses no Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal. Já São Gonçalo e Arraial do Cabo aparecem na parte inferior do ranking

 Os 16 municípios do Leste Fluminense apresentam conceito moderado no Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal – IFDM 2018, divulgado em 28 de junho. A nota média da região foi 1,7% inferior ao estado do Rio de Janeiro. Sob a ótica dos conceitos, todos ficaram abaixo da média estadual: IFDM Emprego e Renda (-2,9%), IFDM Educação (-2,8%) e IFDM Saúde (-0,1%). Vale ressaltar que cinco cidades registraram baixo desenvolvimento na vertente de Emprego e Renda: Casimiro de Abreu, Iguaba Grande, Maricá, Tanguá e Arraial do Cabo.

Na 9ª posição estadual e 683ª nacional, Niterói obteve o maior IFDM entre os municípios da região em virtude de ter atingido o maior índice nos conceitos Emprego e Renda (0,6093) e Saúde (0,8986). Ainda assim, o município perdeu duas posições no IFDM. Em 2015, a cidade ocupava o 7º no ranking estadual.

A queda é explicada pela crise econômica, iniciada em 2014, causando um retrocesso socioeconômico em todo o estado do Rio de Janeiro, segundo o IFDM 2018, com base em dados oficiais de 2016, últimos disponíveis. Conforme o estudo da Federação, a crise afetou 62% das cidades fluminenses. Em todo o país, a recessão fez com que o nível socioeconômico dos municípios brasileiros retrocedesse três anos.

Entre as cidades brasileiras com mais de um milhão de habitantes, São Gonçalo é a que teve pior índice geral no IFDM (0,6189), considerado moderado, e ficou entre as 10 piores do estado. Segundo município mais populoso do estado, a cidade caiu quatro posições em relação a 2015, apresentando desenvolvimento regular na vertente de Emprego e Renda (0,4708) e uma das menores notas do estado no conceito Educação (0,6546). Apenas na vertente Saúde teve uma leve melhora, passando de 0,7258 para 0,7314. Na última posição no ranking do Leste Fluminense, São Gonçalo também aparece na parte debaixo do ranking estadual: 86ª colocação.

A cidade de Arraial do Cabo também aparece na parte inferior da tabela estadual: 81ª posição. No Leste Fluminense, o município foi o que apresentou o maior recuo (-8%) frente a 2015. Isso ocorreu devido à retração na vertente Emprego e Renda. Já o maior avanço na região foi de Silva Jardim (+2,5%) em razão do avanço na vertente Saúde.

No estado, Itaperuna
fica com a primeira colocação

O IFDM monitora todas as cidades brasileiras e a avaliação varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1 maior o seu desenvolvimento. Cada uma delas é classificada em uma das quatro categorias do estudo: baixo desenvolvimento (de 0 a 0,4), desenvolvimento regular (0,4 a 0,6), desenvolvimento moderado (de 0,6 a 0,8) e alto desenvolvimento (0,8 a 1). São acompanhadas as áreas de Emprego e Renda, Saúde e Educação e avaliadas conquistas e desafios socioeconômicos de competência municipal: manutenção de ambiente de negócios propício à geração local de emprego e renda, Educação Infantil e Fundamental, e atenção básica em saúde. O IFDM avaliou 5.471 cidades.

Das 10 melhores cidades no ranking fluminense, seis retrocederam. Uma delas foi o Rio de Janeiro, que caiu de 5º lugar para 11º lugar na lista das capitais na comparação do período pré-crise (2013) com 2016, por conta, principalmente de Emprego e Renda. Itaperuna, no Noroeste, foi a melhor colocada no estado, seguida de Nova Friburgo, Piraí, Volta Redonda, Rio de Janeiro, Petrópolis, Itaguaí, Resende, Niterói e Carmo. As três cidades com pior colocação no IFDM são da Baixada Fluminense: Queimados, Belford Roxo e Japeri.

No IFDM Geral, 95,7% das cidades fluminenses apresentaram desenvolvimento moderado, 2,2%, regular, e nenhuma baixo desenvolvimento. Nas vertentes Saúde e Educação, 52,2% dos municípios foram classificados como alto desenvolvimento.

Para o Sistema FIRJAN, políticas macroeconômicas para o equilíbrio fiscal e gestão eficiente dos recursos públicos são essenciais para que as cidades se recuperem e atinjam nível de desenvolvimento que atenda às necessidades dos brasileiros.