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Workshop debate como empreender em um ambiente de negócios

Principais ferramentas de acesso ao capital e as características da nova economia foram destaques do evento

Principais ferramentas de acesso ao capital e as características da nova economia foram destaques do eventoFoto: Renata Mello

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Publicado em 10/11/2017 11:44  -  Atualizado em  10/11/2017 12:27

Um ecossistema forte traz benefícios para todos os elos de uma cadeia. Mas, para isso, é preciso ter conhecimento sobre o ambiente de negócios e suas peculiaridades e oportunidades. Isso porque, segundo Sergio Duarte, vice-presidente da FIRJAN, empreender no Brasil é uma atividade de alto risco: “O brasileiro é empreendedor por natureza, mas é preciso ajudá-lo, retirando burocracias para que ele possa arriscar cada vez mais”.

Desse modo, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e o Conselho de Jovens Empresários da Federação organizaram debate aberto sobre as principais ferramentas de acesso ao capital e as características da nova economia para que as empresas avaliem os caminhos que podem percorrer. Para Jayme Nigri, sócio da marca de roupas Reserva, um dos principais entraves para empreender é a complexidade tributária.

“No Brasil, o empresário é quase obrigado a se transformar em um tributarista para sobreviver, perdendo dispêndio de tempo no que os americanos chamam de momento mágico, ou seja, aquele que, de fato, você está agregando algo ao seu negócio”, pontuou Nigri. 

Na opinião de Leandro Lyra (Partido Novo), vereador responsável pela Comissão de Desburocratização do Ambiente de Negócios do Rio de Janeiro, é preciso simplificar o arcabouço legal para melhorar o ambiente de negócios: “Temos que limpar os excessos da legislação tributária, pois ela é onerosa e emperra projetos. Esse é um tema central, com potencial para ajudar o estado a sair da crise pela qual passa”.

Já Sergei lima, presidente do Conselho Empresarial de Assuntos Tributários do Sistema FIRJAN, chamou a atenção para a necessidade da criação de legislação específica para o microempreendedor, mas que o incentive a avançar e crescer. “Debatemos, semana passada, com o deputado Otavio Leite sobre sua proposta de revisão da Lei do Simples Nacional. Bem trabalhada, será mais uma ferramenta de fomento ao empreendedorismo”, destacou.

Também foram apresentadas novas formas de financiamento, como o venture capital e investidor-anjo. “Embora não seja aplicável a qualquer empresa, pois o grau de escalabilidade do negócio deve ser muito alto, pode ser uma maneira de fugir da burocracia dos bancos e empréstimos tradicionais”, afirmou Magnus Varassin, presidente do Harvard Angels no Brasil. Segundo ele, startups são, atualmente, as mais atrativas para esse tipo de investimento.

Inovação, futurismo e criatividade

A quarta revolução industrial começou e, com ela, novos paradigmas e modelos de negócios surgiram. De acordo com Tiago Mattos, cofundador da Aerolito e Perestroika, a nova economia é o futuro e o caminho indicado a ser perseguido. “Hoje, o mundo é não linear, conectado, multidimensional e não previsível. As estruturas hierárquicas e modelos de negócios tradicionais são antagônicos para essa nova era. Não faz sentido obedecer a uma lógica que não existe mais”, observou.

Essa realidade afeta o ambiente de trabalho no momento em que as profissões começam a se modificar, explica Mattos. Segundo ele, os jovens de hoje terão, ao longo da vida, cinco profissões diferentes, sendo que elas podem coexistir: “Os planos de carreira tradicionais lineares não seguram mais funcionários competentes”.

Mattos acredita que esse novo contexto permite que a tecnologia se desenvolva e que as empresas cresçam de modo exponencial. “Na economia, essa ação é disruptiva e quem não acompanhar ficará para trás”, detalhou.

Na visão de David Lederman, presidente da Lederman Consulting & Education e promotor dos workshops autorizados do Disney Institute no Brasil, para inovar é preciso fomentar a troca de ideias entre todos os colaboradores. “Inovação é muito mais do que produto novo. É o que aprendemos com a Disney, que a promove em todas as suas áreas de atuação, seja no relacionamento com o cliente ou em uma etapa do processo. Lá, não só especialistas são ouvidos, mas toda a empresa”, explicou. 

O workshop “Como empreender no ambiente de negócios?” aconteceu em 6 de novembro, na sede da Federação.

 
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