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Sistema FIRJAN responde as críticas do secretário Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência ao setor privado

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Publicado em 09/10/2017 13:34  -  Atualizado em  09/10/2017 13:36

Em entrevista na edição de hoje ao jornal Valor Econômico, o secretário Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência, Hussein Kalout, afirma que “o setor privado brasileiro não sabe competir”, que se “acostumou a não ter de competir”. A afirmação revela desconhecimento do que se passa no setor privado da economia brasileira. Com boa vontade, pode-se aceitar que é a visão de um acadêmico que, talvez pela falta de contato com a realidade brasileira, avalia que a atividade produtiva se resuma a alguns poucos grupos cujo modus operandi foi devassado pela Operação Lava-Jato.

De fato, conforme reconhece o secretário, “a política de campeões nacionais fracassou”. O que ele parece desconhecer é que, muito distante da política de campeões nacionais, há milhares de empresas que lutam para sobreviver e sobrevivem num país que, hoje se sabe, era dominado por uma plutocracia político-empresarial. Mas esta plutocracia corrupta não pode jamais ser confundida com a esmagadora maioria do empresariado brasileiro.

A ação, sobretudo do MPF e da PF, foi responsável por romper este ciclo de corrupção e implodir a política de campeões nacionais.

É evidente que, se não soubessem competir, as pequenas, médias e grandes empresas brasileiras, que sempre se valeram das melhores práticas de governança, que sempre se pautaram por um comportamento ético, não continuariam a investir e a gerar empregos diante de adversidades de toda ordem. Se há empresas que sabem competir, são exatamente as brasileiras. Ninguém se mantém vivo diante de uma carga tributária de 45% se não souber competir. As empresas brasileiras são sobreviventes. Cada uma delas.

O secretário acredita que “o Brasil tem mania de ser muito espertinho”. É outra generalização que deve ser lamentada. Mais uma vez ela não se aplica à esmagadora maioria de uma população que se mantém tristemente à margem de uma distribuição de renda mais justa, atônita diante de tantos escândalos de corrupção e que sofre os efeitos de anos de governo desastrosos como os da ex-presidente Dilma Rousseff.

O Governo Temer tem se pautado pela implantação de uma política econômica que recoloca claramente o país no rumo da retomada do crescimento e do emprego. É o que se deseja. A atividade produtiva é a maior aliada neste esforço para resgatar um país cuja economia foi devastada por desacertos estruturais, estratégicos e pela corrupção que permitiu a poucos grupos se apropriar de parte do Estado brasileiro.

As empresas e empresários de bem do Brasil estão preparados para contribuir com o resgate da atividade econômica. Eles contam com uma interlocução que, desde o início do Governo Temer, tem se mostrado a mais aberta possível. É importante que ela continue desta forma. Uma visão sem preconceitos e mais alinhada com a realidade da atividade produtiva é condição indispensável neste sentido. 

 
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