Alexandre dos Reis destacou que a ação transmite outro olhar sobre as comunidades carentes, além de retratar como o ViraVida consegue, por meio da educação, desenvolver esses jovensFoto: Paula Johas
A exposição “Meu Lugar: A favela como espaço de arte, cultura e resistência” procura fortalecer e divulgar a arte e a cultura provenientes das periferias. Promovido pelo SESI Rio, a mostra reúne a produção e as perspectivas de pertencimento a um território dos jovens participantes da edição de 2017 do Programa ViraVida e de Ricardo Rodrigues, agente SESI Cidadania do Cerro-Corá.
Ian Marinho, assistente social do ViraVida, explica que a ideia da iniciativa surgiu ao incentivarem os alunos a refletirem sobre a vivência deles em comunidades. “Começamos a problematizar que a favela não tem só violência, mas também oportunidades a oferecer. Estimulamos, assim, os jovens a pensarem sobre o quanto viver nesses locais influencia a construção de sua identidade e que eles deveriam ter orgulho por serem quem são”, explica.
|
Exposição “Meu Lugar: A favela como espaço de arte, cultura e resistência” ficará em exibição até 6 de maio, no Teatro SESI Centro | Foto: Paula Johas |
Na opinião de Alexandre dos Reis, superintendente do SESI e diretor regional do SENAI, a ação transmite outro olhar sobre as comunidades carentes, além de retratar como o ViraVida consegue, por meio da educação, desenvolver esses jovens. “Com 90% de empregabilidade dos alunos de 2017, o Programa cumpre seu papel de inserir no mercado de trabalho jovens de comunidades. Para este ano, são mais de 500 inscritos para apenas cem vagas. O ViraVida é a prova de que os jovens querem e sabem aproveitar, sim, as oportunidades”, aponta.
A mostra ficará em exibição até 6 de maio, no Teatro SESI Centro.