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SENAI e Abespetro encerram segundo ciclo de formação de pessoas com deficiência

Os cursos tiveram carga horária de 200 horas, sendo 160 delas para capacitação específica e as outras 20 dedicadas a oficinas de inclusão no mercado de trabalho

Os cursos tiveram carga horária de 200 horas, sendo 160 delas para capacitação específica e as outras 20 dedicadas a oficinas de inclusão no mercado de trabalhoFoto: Divulgação Sistema FIRJAN

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Publicado em 24/07/2017 19:28  -  Atualizado em  24/07/2017 19:32

A Associação Brasileira de Empresas de Serviço de Petróleo (Abespetro) e o SENAI realizaram, nesta segunda-feira, 24, a formatura do segundo ciclo do Programa de Formação Integrada para Pessoas com Deficiência. Ao todo, 172 estudantes, de Macaé e região, com deficiências intelectual, visual e auditiva concluíram os cursos de qualificação para se inserir no mercado de trabalho.

O projeto nasceu por meio de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) assinado entre o Ministério Público e as empresas offshore para cumprimento da lei que determina a inclusão de deficientes físicos nos quadros funcionais. A formatura aconteceu no Auditório do SENAI e contou com a participação de representantes das empresas, pais, alunos e a equipe do SENAI.

“Este é um projeto inovador que nos surpreendeu por sua capacidade de inserir e motivar as pessoas com deficiência e merece ser replicado em outras cidades e regiões do país, afirmou Renata Di Fazio, representante do Ministério Público do Trabalho, que também participou da cerimônia.

O projeto, lançado em março de 2016, ofereceu oito cursos de auxiliar de operações logísticas, almoxarife, assistente administrativo e auxiliar de produção industrial nos municípios de Rio das Ostras e Macaé.  Os cursos tiveram carga horária de 200 horas, sendo 160 delas para capacitação específica e as outras 20 dedicadas a oficinas de inclusão no mercado de trabalho.

Além dos cursos, os alunos receberam uma bolsa-auxílio no valor R$300. A metodologia utilizada foi a do programa SENAI de Ações Inclusivas (PSAI). Também são parceiras do projeto prefeitura municipais e entidades como APAE, Pestalozzi entre outras.

Os alunos também produziram projetos integradores durante os cursos para facilitar o dia-a-dia deles no trabalho. Entre os projetos desenvolvidos estão uma rampa adaptável para cadeirantes, um aplicativo de celular que facilita a comunicação com deficientes auditivos e um sensor de posicionamento para deficientes visuais.

“Este é um projeto que muito nos orgulha, pois mais que inserir as pessoas com deficiência no mercado de trabalho, proporcionou novas possibilidades sociais para estes cidadãos. Nossa intenção é continuar realizando esse tipo de formação”, disse Gilson Coelho, secretário executivo da Abespetro.

O vice-prefeito de Macaé, Vandré Guimarães, também destacou a importância do projeto para a cidade. “ Sem dúvidas, a capacitação é o caminho para a inclusão e este projeto é um grande exemplo que como levar pessoas com deficiência para o mercado de trabalho”

A aluna Emily Horácio foi oradora da turma e ficou emocionada ao relatar sua experiência no SENAI.  “Apesar da minha deficiência visual, aprendi que, com dedicação e capacitação, podemos ir mais longe. A hora é agora”, disse ela.

Elizangela Amado é irmã de um dos alunos do projeto e disse que pôde sentir a transformação de Rodrigo durante o curso. “Quando ele vestia o uniforme do SENAI para ir às aulas era uma alegria. Pudemos ver o quanto ele cresceu em autonomia e confiança em si mesmo, além, claro, do conteúdo que aprendeu durante a formação”, ressaltou ela.

Ao todo 25 alunos já conseguiram se inserir no mercado de trabalho. Bruno Pedra foi um deles. Antes mesmo de terminar o curso, conseguiu um emprego no setor administrativo de uma empresa offshore e está muito feliz. “ Se não fosse tudo que aprendi no SENAI, jamais teria conseguido desempenhar as tarefas que realizo hoje”, afirmou ele.

Para o Gerente da Representação Regional da FIRJAN no Norte Fluminense, Luiz Mário Concebida o projeto tem grande relevância social. “Isto mostra como o Sistema S pode contribuir com a ambiente de negócios, inclusive democratizando possibilidades de formação e inserção no mercado”. 

 
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