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Economia / Competitividade/ Firjan

PIB brasileiro: FIRJAN revisa crescimento para 1,7%

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Publicado em 15/06/2018 18:05  -  Atualizado em  19/06/2018 09:33

O Sistema FIRJAN revisou para 1,7% o crescimento do PIB brasileiro para 2018, ante 2,2% previstos no fim do ano passado. Os impactos negativos e as propostas do governo para acabar com a greve dos caminhoneiros, assim como a lenta retomada da economia, a incerteza política e o ambiente internacional mais instável, foram responsáveis pela reavaliação.

Para a Federação, esse cenário apresentado no primeiro semestre resultou em uma produção mais fraca da indústria extrativa e não consolidou a retomada da construção civil. A recuperação mais lenta do mercado de trabalho e da renda também reduziram as expectativas em relação à melhoria do setor de serviços.

“A indústria já é o setor mais afetado. A decisão do governo federal de reduzir os valores do Reintegra e de aprovar a reoneração da folha de pagamento para este ano pioram as expectativas”, avalia Jonathas Goulart, coordenador de Estudos Econômicos da Federação.

A FIRJAN também projetou mais dois cenários, um otimista e outro pessimista. No primeiro caso, considera-se que a confiança dos empresários e a atividade não seriam impactadas pela atual conjuntura, e, desse modo, o Brasil atingiria crescimento de 2,9% este ano. Já na avaliação pessimista, o país avançaria apenas 0,7%.

Atuação da FIRJAN

Em busca de tentar melhorar, ou pelo menos reduzir os impactos negativos do atual cenário, o Sistema FIRJAN vem atuando em algumas frentes. Em 11 de junho, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Federação, entregou ao presidente Temer documento com cinco medidas para não interromper a retomada da economia brasileira.

As propostas defendidas foram: postergação do prazo para recolhimento dos tributos federais em 15 dias corridos; postergação da reoneração da folha de pagamentos para início em 2019; manutenção da alíquota do Reintegra de 2% em 2018 e de 3% a partir de 2019; manutenção do Regime Especial da Indústria Química (Reiq); e manutenção da livre tomada de preço do frete.

Além disso, a FIRJAN defende na Justiça ações contra a reoneração da folha de pagamento. A liminar pedida foi negada, e a Federação vai recorrer da decisão. Em relação à tabela do frete, a FIRJAN entrou com mandados de segurança na Justiça Federal, além de pedir à CNI que ajuíze uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no STF.

Já a Prefeitura do Rio suspendeu, até 17 de julho, a restrição à circulação de veículos de carga, em pleito defendido pela Federação e outras instituições. Por sua vez, o governo do estado do Rio flexibilizou o pagamento do ICMS relativo a maio, autorizando o recolhimento com base no valor apurado no mesmo mês do ano passado.

 

 
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