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Novo cenário do onshore abre perspectivas de investimentos

Workshop debateu o novo cenário do onshore e as perspectivas de investimentos

Workshop debateu o novo cenário do onshore e as perspectivas de investimentosFoto: Vinicius Magalhães

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Publicado em 13/03/2017 10:31  -  Atualizado em  13/03/2017 10:31

A fim de discutir o cenário e as oportunidades para exploração e produção de petróleo e gás em áreas terrestres, o Sistema FIRJAN promoveu o workshop Onshore no Brasil, que reuniu os principais atores do mercado no país.

Raul Sanson, vice-presidente da Federação, destacou que o momento é de boas perspectivas para o onshore, em razão de iniciativas como os leilões previstos para 2017, os desinvestimentos da Petrobras e o lançamento do Programa de Revitalização das Atividades de Exploração e Produção de Petróleo e Gás em Áreas Terrestres (Reate), do Ministério de Minas e Energia (MME).

“A investida nesse mercado traz diversos benefícios, como a geração de renda e desenvolvimento em diversas regiões do país. Estamos iniciando um movimento, e temos tudo para alcançar um novo patamar nessa área”, disse.

José Gutman, diretor da Agência Nacional de Petróleo (ANP), pontuou o potencial para alavancar investimentos no mercado, que tem 95% das áreas sedimentares a serem licitadas: “Estão programados 10 leilões nos próximos três anos, o que ajudará o país não só atrair os grandes operadores, mas também fomentar a cadeia de pequenos e médios produtores independentes”.

Ele destacou, entre as ações da ANP, a recente criação de uma coordenação de áreas terrestres na agência, além de um comitê permanente de análise de contratos em Petróleo e Gás, que trará mais dinamismo para o mercado, e a prorrogação dos contratos de Araçás de 2025 para 2052.

João Vicente, diretor de Política de Exploração e de Produção de Petróleo e Gás Natural do MME, apresentou o programa Reate, lançado em janeiro desse ano, com o objetivo de revitalizar a atividade onshore no Brasil. A iniciativa tem como meta triplicar a produção no país, saindo dos atuais 140 mil barris diários para 500 mil até 2030.

De acordo com Vicente, o programa deverá entrar em consulta pública até o final de abril, e no mês seguinte terá as diretrizes definidas, para que seja submetido ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) em junho. “Além do incremento de produção, queremos uma indústria forte e competitiva, com pluralidade de operadores e diversidade de fornecedores de bens e serviços”, garantiu.

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Raul Sanson, vice-presidente da Federação, destacou que o momento é de boas perspectivas para o onshore | Foto: Vinicius Magalhães


Para Anabal Santos Junior, secretário executivo da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo (ABPIP), a iniciativa atende a um pleito importante da indústria nacional para destravar o segmento. Entre os desafios do onshore, ele ressaltou a continuidade de ofertas regulares de campos e áreas para exploração às empresas de pequeno e médio porte e a eliminação de distorções nas exigências regulatórias.

O workshop abordou a experiência da Eneva no mercado de onshore. A empresa, centrada no Nordeste brasileiro, explora e produz gás natural e o transforma em energia elétrica. “O onshore tem grandes projetos no país, e sua taxa de sucesso gera muito otimismo. Agora é preciso viabilizar formas de aumentar a produção, porque há muitas margens para expansão”, afirmou Damian Popolo, gerente geral Institucional de E&P da empresa.

Também foi apresentada a Global Petroleum Show, maior feira de petróleo e gás do Canadá, que será realizada na cidade de Calgary, entre 13 e 15 de junho. Realizado anualmente, o evento atrai grandes players globais do mercado de onshore e também conta com uma conferência técnica.

“O Canadá sempre apoiou a atividade onshore no Brasil, construindo uma ampla rede de contatos com empresas e instituições brasileiras. As perspectivas de desenvolvimento entre os dois países nessa área são muito boas”, pontuou Cynthia Bernier, cônsul e gestora do Programa Comercial do Consulado Geral do Canadá no Rio.

Planejamento da FIRJAN

Karine Fragoso, gerente de Petróleo, Gás e Naval da Federação, abordou o plano de ação elaborado pela FIRJAN para auxiliar a promover o onshore no país. Além do workshop, será feito um mapeamento de demandas para identificar a configuração e oportunidades do segmento, e uma missão prospectiva para a feira Global Petroleum Show.

“Temos o desafio de acompanhar mais de perto esse mercado. Há um grande potencial de crescimento e para isso temos que trabalhar para reduzir riscos que impedem investimentos nessa área”, disse.

O workshop Onshore no Brasil aconteceu em 10 de março, na sede da FIRJAN.

 
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