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Firjan / Economia

Livro da pioneira Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional é lançado na Casa Firjan

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Publicado em 14/11/2018 15:18  -  Atualizado em  14/11/2018 15:34

O resgate de quase dois séculos de história da indústria no Brasil está registrado no livro “Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional: O templo carioca de Palas Atena”, de Patricia Wanzeller, lançado em 13/11. A Firjan, como herdeira da trajetória dos primeiros empresários que transformaram o país e o estado do Rio, continua escrevendo a história de desenvolvimento da industrialização fluminense. O lançamento foi na Casa Firjan.

Uma tese de Doutorado pelo Programa de Pós-graduação em História das Ciências da UFRJ e, em seguida, o projeto Memória da Indústria foram os pontos de partida para a obra. “Após a tese, fui honrada com o chamado para fazer parte dos estudos dos 190 anos da indústria; tive parte da coordenação e revisão final do projeto. Isso me deu um enorme prazer e acabou tendo como produto final o livro”, contou a autora.

Ela relembra também o processo de produção da tese. “A pesquisa foi encantadora, realizada, fundamentalmente, dentro da biblioteca da Firjan. A federação é a grande herdeira da Sociedade Auxiliadora – conhecida pela sigla Sain –, é a continuidade da associação. A tese foi defendida há nove anos, no terraço da Firjan, no dia 10 de novembro”, disse.

Primórdios da industrialização

A historiografia mostra os primórdios do processo de industrialização do país com a criação da Sain, em 1827: uma associação formada por uma comunidade científica que incentivava o uso de máquinas no Brasil. “A importância era tão grande que estava ligada ao Imperador. A Sociedade Auxiliadora existiu até o início do século XX. Então, temos quase um século de uma associação de homens de ciências, que eram homens do governo, cujo objetivo fundamental era o desenvolvimento do país através da indústria”, explicou Patrícia.

Segundo a historiadora, a continuidade do trabalho, iniciado há quase 200 anos, tem sido fundamental para a economia. “É muito gratificante ver que a ideia desses homens tão pioneiros não se perdeu. Foi o desenvolvimento do país através da indústria como ação social efetiva. Não é a indústria pelo capitalismo puro, mas que enxerga por trás das máquinas os homens, que têm família, e necessitam de preparo, da massa de conhecimento que é produzido através da Firjan e suas escolas. Isso, na verdade, é o papel da economia do futuro: desenvolver a indústria com o pé no social, que é o que federação faz”, afirmou.
 

 
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