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Líderes sindicais debatem o futuro de suas instituições

O workshop também contou com uma oficina na metodologia do Design Thinking

O workshop também contou com uma oficina na metodologia do Design ThinkingFoto: Vinicius Magalhães

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Publicado em 12/12/2017 19:14  -  Atualizado em  12/12/2017 19:17

A terceira edição do Workshop de Associativismo: Perspectivas de Futuro da Organização Sindical reuniu empresários e líderes sindicais para discutir o futuro de suas instituições, diante da nova realidade imposta pela reforma trabalhista, em vigor desde de 11 de novembro. Uma das principais pautas do encontro foi o fim da contribuição sindical compulsória e os desafios que os sindicatos devem vencer para se manterem atuantes e cada vez mais relevantes.

Ricardo Maia, vice-presidente executivo do Sistema FIRJAN, enfatizou que a reforma trabalhista deu mais peso e importância aos sindicatos devido ao acordo coletivo, que prevalece sobre o legislado: “Esse grande instrumento de resolução de conflitos agora é mais importante do que nunca, então os sindicatos necessitam estar alinhados para atuar com eficiência junto aos interesses das categorias que representam”.

Segundo Sergio Duarte, vice-presidente do Sistema FIRJAN, com a reforma, os coletivos, tanto patronais quanto laborais, terão que mostrar aos membros que vale a pena se filiar à instituição sindical que representa o seu setor. Ele aponta como caminho a criação de benefícios exclusivos, que mostram ao associado a importância de ser filiado a uma organização de representação.

“O sindicato deve estar alinhado às demandas prioritárias da categoria. Sabemos que uma das questões-chave para a competitividade industrial é contar com mão de obra qualificada. Nessa seara, a FIRJAN é uma parceira estratégica dos sindicatos, com a oferta de cursos profissionalizantes do SENAI. Contamos também com uma área estruturada para oferecer todo o apoio e aproximar as empresas de seus sindicatos patronais”, destacou Duarte.

Boas práticas de sindicatos fluminenses

Um bom exemplo de como essa interlocução tem fortalecido o associativismo no estado do Rio foi apresentado por Celso Mattos, presidente do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado do Rio (Sindirepa-RJ). No período de um ano, a entidade aumentou a base de associados de 40 para 507 empresas. Mattos destacou que, após realizar pesquisas setoriais para identificar as principais necessidades, viabilizou atendimento de demandas, como cursos de qualificação específicos para o segmento automotivo.

“A criação do Centro de Treinamento Automotivo do SENAI, em Jacarepaguá, foi fundamental para o aumento da nossa base de associados. Essa conquista gerou uma ótima oportunidade para captar novos membros”, afirmou. 

Já Mauro Campos, presidente Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário do Sul Fluminense (Sinduscon SF), acredita que a proposta de criação de uma Cooperativa Central da Construção Civil Rio (Coopercon), elaborada com apoio da FIRJAN, fortalecerá as empresas do setor. Realidade em estados como Ceará e Alagoas, a iniciativa garante benefícios como isenções tributárias e redução do preço unitário dos insumos devido às compras em grande volume realizadas pela cooperativa.

“A prerrogativa da Coopercon é que essa forma de organização possibilita que empresas com menos condições consigam enfrentar o mercado com equidade e, consequentemente, aumentem a sua competitividade, melhorando a renda e a condição laboral. Por isso afirmo a necessidade da união entre os sindicatos que defendem a mesma causa”, pontuou Campos.

Modelos para uma gestão inovadora

A segunda parte do Workshop contou com uma oficina na metodologia do Design Thinking. De acordo com Cesar Bedran, gerente de Associativismo do Sistema FIRJAN, essa metodologia pode auxiliar na captação de novos associados porque é voltada a atender às reais necessidades das pessoas, por meio de soluções criativas. Segundo ele, essa mentalidade, que vem se popularizando cada vez mais na atualidade, também pode ser aplicada nos sindicatos.

“A ideia é criar a melhor experiência por meio do olhar da necessidade do outro. Para que funcione de forma eficiente, é necessário fazer uma análise das demandas alinhadas aos objetivos que se quer atingir. Isso passa pelo estudo de fatores como comportamento e cenário, entre outros”, observou.

O Workshop de Associativismo aconteceu em 11 de dezembro, na sede da Federação.

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